A mesa
redonda da ESPN pega fogo. Os papas da bola discutem acidamente se o jogo do
Palmeiras deve ser no Pacaembu ou no belíssimo Allianz Parque recém-inaugurado.
O medo, a violência que pode irromper em arena moderna, sem os requisitos de
segurança impeditivos da ira idiota de palmeirenses inconformados com a
possível queda do Verdão para a segunda divisão.
Era só
o que faltava, você construir um estádio e não poder utilizar por temer um
bando de inconformados, não poder contar com a segurança devida pelo segmento
policial, incompetente para garantir a ordem em espetáculo esportivo. Esse é só
um aspecto, de ordem pública, nada a ver com a bola.
Quando
se pensa no jogo da bola unicamente, e daí a segurança emocional do torcedor
alviverde, é importante colocar as coisas nos seus devidos lugares. É muito
provável que o Palmeiras perca para o Atlético. Não só por que o “Atlético é um
time chato”, como diz um dos protagonistas da discussão, mas por que o Atlético
é melhor e tem um esquema de jogo muito eficiente quando se trata de jogar
contra adversários com necessidade da vitória.
O
treinador rubro-negro já avisou que vai a São Paulo para ganhar. Nem podia ser
diferente. Já ganhou fora do Criciúma, do Botafogo e do Bahia, todos times na
bacia das almas, a mesma situação do Verdão. Seja no Pacaembu ou no Allianz
Parque, é muito justa a preocupação com a segurança. No fim de tarde do domingo
cruel para os verdes paulistas, se o Vitória fizer a sua parte, o Palmeiras tem
tudo para cair. A polícia que tome conta.
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