Gostei
muito. O Atlético ganhou de um time difícil, que joga os noventa minutos, não
se entrega, tem boa organização tática em todos os setores do campo. Ganhou
porque jogou sério, entrou com sua melhor escalação, deixou de lado a história
de dar chance a jogadores pouco aproveitados durante o ano.
Brasileiro
é campeonato de 38 jogos, todos devem ser enfrentados com igual vontade,
determinação. Dar chance só lá pelo final da partida, com o resultado garantido.
Por falar nisso, é pena que o pai do Nathan ponha empecilhos à sua permanência
no Furacão, sua saída é perda irreparável. Justo o que precisamos. Quem sabe um
pouco mais de dinheiro na mesa, só para não ter que contratar um pior a peso de
ouro. Ops! Esqueçam.
O gol
rubro-negro premiou dois jogadores importantes na campanha de 2014. Natanael,
grata surpresa na lateral-esquerda, dono da posição, deixou o papa-léguas na
frente de Renan. Uma pancada, o gol. Acho um erro a manutenção de Marcelo fixo
pela direita, convite ao bloqueio. Livre para jogar, uma brecha sempre aparece.
Foi o que aconteceu. Quem desejar o seu concurso tem que pensar nisso.
Weverton
fez seu milagre – segurem o moicano –, Dellatorre mostrou técnica e
criatividade – imagino esse time com Nathan e Dellatorre –, Bady correu uma
barbaridade, Gustavo foi importante, Cleberson cada dia joga melhor,
coletivamente o time foi muito bem na condução defensiva. No fim da festa
entrou Douglas Coutinho para as despedidas, deixar saudades. Foi o melhor
investimento dos últimos anos. Boa sorte.
O
público foi abaixo da média, quando era para termos lotado o Caldeirão, celebrado
o grande ano de realizações materiais. Em campo custamos a achar um time,
achamos ainda em tempo, a comemorar só a permanência na primeira divisão que
andou a perigo. Desde sempre esse foi o grande objetivo, se alguém pensava em
algo melhor, andou sonhando acordado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário