quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

ALGUM NO BOLSO

O brasileiro passa longe do campeonato mundial de clubes no Marrocos. Derrotados todos os seus representantes na Libertadores, fragorosamente, o Brasil ficou fora do mundial, afastado daquele frenesi que envolve todo time da terra que ganha o direito de disputar o título maior dos clubes. O alvoroço vira e mexe acaba em desolação total, como a derrota do Santos para o Barcelona, a desclassificação do Galo em 2013 ainda no primeiro degrau da competição para time que já esqueci o nome.
Verdade se diga, a equipe vencedora da Liga dos Campeões da Europa está em patamar tão distante dos clubes sul-americanos que só a lenda de que o futebol é caixinha de surpresa pode motivar nossos representantes à vitória. Neste ano se aposta na força espiritual do Papa para a queda do Madrid frente ao San Lorenzo, que sofreu para passar de time da Nova Zelândia. Mais fácil cravar a megassena.
Para chegar à final da competição, nossos clubes depauperados teriam que começar com uma captação científica em âmbito mundial, uma formação de primeiro nível, a quase impossível manutenção dos craques descobertos, ótimas contratações pontuais, o treinamento qualificado por anos seguidos. Quem sabe assim chegássemos à grande final em condições de sucesso. Esqueci de ponto importante. Torcida. Torcida crescente e atuante. Melhor esperar sentado.
Seguindo seu roteiro de catar as revelações dos enfraquecidos, o Cruzeiro levou o atacante Joel do Coxa. A Raposa já ensinou o caminho, só não segue quem não quer, ou não tem algum no bolso.

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