O brasileiro passa longe
do campeonato mundial de clubes no Marrocos. Derrotados todos os seus
representantes na Libertadores, fragorosamente, o Brasil ficou fora do mundial,
afastado daquele frenesi que envolve todo time da terra que ganha o direito de
disputar o título maior dos clubes. O alvoroço vira e mexe acaba em desolação
total, como a derrota do Santos para o Barcelona, a desclassificação do Galo em
2013 ainda no primeiro degrau da competição para time que já esqueci o nome.
Verdade se diga, a
equipe vencedora da Liga dos Campeões da Europa está em patamar tão distante
dos clubes sul-americanos que só a lenda de que o futebol é caixinha de
surpresa pode motivar nossos representantes à vitória. Neste ano se aposta na
força espiritual do Papa para a queda do Madrid frente ao San Lorenzo, que
sofreu para passar de time da Nova Zelândia. Mais fácil cravar a megassena.
Para chegar à final da
competição, nossos clubes depauperados teriam que começar com uma captação científica
em âmbito mundial, uma formação de primeiro nível, a quase impossível
manutenção dos craques descobertos, ótimas contratações pontuais, o treinamento
qualificado por anos seguidos. Quem sabe assim chegássemos à grande final em
condições de sucesso. Esqueci de ponto importante. Torcida. Torcida crescente e
atuante. Melhor esperar sentado.
Seguindo seu roteiro de
catar as revelações dos enfraquecidos, o Cruzeiro levou o atacante Joel do
Coxa. A Raposa já ensinou o caminho, só não segue quem não quer, ou não tem algum
no bolso.
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