segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

O MEU APLAUSO

O Atlético entrou de calça curta na Allianz Arena, melhor, de bermuda e empatou. Qual a diferença entre a calça curta e a bermuda? Pequena modificação na zaga anunciada pelo globoesporte.com foi detalhe suficiente para descer a barra uns centímetros, criar esperança.
O que ajudou mesmo foi a precariedade técnica e tática do Verdão paulistano. A situação na tabela já anunciava time ruim de doer. A realidade assistida é de cair o queixo, este deve ser o pior Palmeiras de todos os tempos. Saudades do Ademir da Guia, do belo futebol verde. Com o time reserva, o Atlético não fez três no primeiro tempo graças às intervenções precisas de Fernando Prass. E o pênalti em Lúcio?
Quando o Furacão entrou em campo corria o risco de dar milho a cascavel peçonhenta em hibernação, quando podia alimentar cobras d’água muito menos perigosas no futuro. Risco inexistente. Bahia e Vitória perderam. Melhor para todo mundo, quedas sem mágoas, sem ressentimentos, provocadas por administrações equivocadas no mais alto grau, as torcidas enfurecidas nomeiam os culpados.
A oitava colocação no Brasileiro dá ao Furacão o status de clube equilibrado, há dois anos navegando entre os melhores, uma força nacional. A participação digna contra o Palmeiras confirma sua integridade, a dedicação dos jogadores exalta a honra rubro-negra. Foi um ato de coragem frente a duras consequências. Aos jogadores comprometidos, a todos eles, homens de brio, o meu aplauso.
PS: Finalmente vi quase noventa minutos de Nathan. Muito bom. 

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