O Atlético entrou de
calça curta na Allianz Arena, melhor, de bermuda e empatou. Qual a diferença
entre a calça curta e a bermuda? Pequena modificação na zaga anunciada pelo
globoesporte.com foi detalhe suficiente para descer a barra uns centímetros,
criar esperança.
O que ajudou mesmo foi a
precariedade técnica e tática do Verdão paulistano. A situação na tabela já anunciava
time ruim de doer. A realidade assistida é de cair o queixo, este deve ser o pior
Palmeiras de todos os tempos. Saudades do Ademir da Guia, do belo futebol
verde. Com o time reserva, o Atlético não fez três no primeiro tempo graças às
intervenções precisas de Fernando Prass. E o pênalti em Lúcio?
Quando o Furacão entrou
em campo corria o risco de dar milho a cascavel peçonhenta em hibernação,
quando podia alimentar cobras d’água muito menos perigosas no futuro. Risco
inexistente. Bahia e Vitória perderam. Melhor para todo mundo, quedas sem
mágoas, sem ressentimentos, provocadas por administrações equivocadas no mais
alto grau, as torcidas enfurecidas nomeiam os culpados.
A oitava colocação no
Brasileiro dá ao Furacão o status de clube equilibrado, há dois anos navegando
entre os melhores, uma força nacional. A participação digna contra o Palmeiras confirma
sua integridade, a dedicação dos jogadores exalta a honra rubro-negra. Foi um
ato de coragem frente a duras consequências. Aos jogadores comprometidos, a todos
eles, homens de brio, o meu aplauso.
PS: Finalmente vi quase
noventa minutos de Nathan. Muito bom.
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