Certo da minha paixão
pelo rubro-negro, o amigo se depara com o meu “A importância do talvez” e se
espanta, diz que do Atlético ninguém pode duvidar. Eu não tenho dúvida do
Furacão em campo, da sua vontade férrea, do apoio irrestrito da sua torcida, do
tudo é possível no Caldeirão. Fora de campo tenho certezas quase que absolutas.
O amigo deveria ficar
feliz. Trocando passes com o globoesporte.com, relacionei a pré-temporada longa,
a volta do Caldeirão em tempo integral, a permanência de Claudinei Oliveira e a
manutenção do elenco de 2014 como fatores positivos na busca de melhor
resultado em 2015. São quatro forças, não é pouco. Só coloquei um talvez, a
dúvida que atormentou o amigo, com relação à chegada de reforços pontuais de
qualidade.
Não sei qual seria a
ideia do amigo a respeito do que seja um reforço pontual de qualidade. Eu penso
em grande nome, jogador para chegar, colocar a camisa e jogar, de preferência
um armador para sair distribuindo bolas de primeira, fazendo gols de falta,
batendo as paradas na cabeça dos atacantes, para falar em grana, um alto
salário.
Esse, por certo estará
ausente. Pode aparecer um desconhecido que venha a se revelar essa joia,
desembarcar pronto no Caju, muito difícil. Posso me enganar, mas o último
jogador com algum destaque que apareceu na arena foi Rincón, com ele fomos para
a segunda divisão. Outro foi Ferreira, ajudou muito, deu aula, sumiu, deixou
saudades. Dois em milênios. Se quiser, o amigo junte aí o defenestrado Paulo
Baier.
Os demais foram apostas,
encantados com a escada que é o rubro-negro e sua infraestrutura. Esses continuarão
vindo. Fortalecidos pelas quatro condicionantes positivas relacionadas
anteriormente, poderão formar um grupo forte, ir longe na Copa do Brasil, no
Brasileiro. Tudo pode. O amigo não se espante, é só uma questão de olhar e ver,
ter os pés no chão e, no íntimo, torcer para estar errado.
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