segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

TORCER PARA ESTAR ERRADO

Certo da minha paixão pelo rubro-negro, o amigo se depara com o meu “A importância do talvez” e se espanta, diz que do Atlético ninguém pode duvidar. Eu não tenho dúvida do Furacão em campo, da sua vontade férrea, do apoio irrestrito da sua torcida, do tudo é possível no Caldeirão. Fora de campo tenho certezas quase que absolutas.
O amigo deveria ficar feliz. Trocando passes com o globoesporte.com, relacionei a pré-temporada longa, a volta do Caldeirão em tempo integral, a permanência de Claudinei Oliveira e a manutenção do elenco de 2014 como fatores positivos na busca de melhor resultado em 2015. São quatro forças, não é pouco. Só coloquei um talvez, a dúvida que atormentou o amigo, com relação à chegada de reforços pontuais de qualidade.
Não sei qual seria a ideia do amigo a respeito do que seja um reforço pontual de qualidade. Eu penso em grande nome, jogador para chegar, colocar a camisa e jogar, de preferência um armador para sair distribuindo bolas de primeira, fazendo gols de falta, batendo as paradas na cabeça dos atacantes, para falar em grana, um alto salário.
Esse, por certo estará ausente. Pode aparecer um desconhecido que venha a se revelar essa joia, desembarcar pronto no Caju, muito difícil. Posso me enganar, mas o último jogador com algum destaque que apareceu na arena foi Rincón, com ele fomos para a segunda divisão. Outro foi Ferreira, ajudou muito, deu aula, sumiu, deixou saudades. Dois em milênios. Se quiser, o amigo junte aí o defenestrado Paulo Baier.
Os demais foram apostas, encantados com a escada que é o rubro-negro e sua infraestrutura. Esses continuarão vindo. Fortalecidos pelas quatro condicionantes positivas relacionadas anteriormente, poderão formar um grupo forte, ir longe na Copa do Brasil, no Brasileiro. Tudo pode. O amigo não se espante, é só uma questão de olhar e ver, ter os pés no chão e, no íntimo, torcer para estar errado. 

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