quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

ACREDITE NO QUE EU DIGO


O jogo acabou, outro um a um, com o goleiro Santos como o destaque do jogo. Após quatro jogos, com três pontos ganhos, fica estabelecido que este é o nível do Atlético, o nível dos times interioranos, jogos difíceis, vitórias raras. Vamos penar no meio da tabela. Confesso que esperava mais.

Confesso também que a escalação não é nem de longe o que eu imaginava. Não entendo o afastamento de Harrison, parece-me nem no banco estava. A declaração inodora do treinador no site rubro-negro após o jogo contra o Paraná, já sinalizava sua saída. Disse o treineiro que tinha colocado o menino para dar umas espetadas e ele atrasou duas ou três bolas. Jogou o piá às feras. Para bom entendedor meia entrevista, mesmo que conduzida, basta.

Assim, a quilômetros de distância, com toda a possibilidade de errar, e errar muito, creio que a vinda do treinador só veio complicar algo que já se configurava difícil. Penso que o recém-chegado percebeu a fragilidade do Sub-23, mexeu muito na equipe em treinamento, empatou a primeira, tremeu e foi para a defesa. Com um ataque que já demonstrou deficiências nos jogos no Uruguai, enfraquecido pelo privilegiar da defesa, a vaca foi para o brejo.

Terminado o jogo, a minha maior surpresa. Os jogadores do Atlético não podem dar entrevista. Aí não tenho medo de errar. É obviamente um exagero. Jogar o campeonato à brinca para dar melhores condições de treinamento aos titulares tudo bem, impedir a entrevista é comprometer o polimento da formação do atleta jovem. Um pecado. Se só a TV CAP pode entrevistar, oriente-se o repórter de campo para colocar o microfone próximo à boca do jogador, senão, só se escuta a pergunta. Coisas do engatinhar.

Exagero maiúsculo é o senhor Osmar Antônio incitar o repórter a tentar a entrevista com os meninos, procurando encontrar um que “de saco cheio” dê a entrevista que o irá prejudicar definitivamente. Tá com ódio, saia no sopapo, antes tire as crianças da sala. Jornalismo da pior qualidade.

Sábado vou ver o Atlético jogar pela primeira vez. Vou lá com calma, entendendo que os meninos merecem todo o meu apoio, todo o carinho da torcida rubro-negra. Se o amigo pensa em ir ao Janguito para fazer cobrança e julga que essa cobrança deva atingir os jogadores em campo, fique em casa.

Esse time que está aí não tem a obrigação de ganhar campeonato. Tem o dever de bem representar a instituição Atlético Paranaense, jogar com dedicação, fazer o melhor na defesa das cores do Furacão. O apoio incondicional do amigo pode dar um pouco de calor à garotada, fazê-los brincar de bola, sentir-se bem de alguma forma, ir ao ataque sem medo, dar uns dribles, fazer um gol, amontoar-se sobre o artilheiro, quem sabe até ganhar.

Vamos lá atleticano, entendendo a filosofia do negócio, ajudando os meninos. Não sei de onde tirei um otimismo sem qualquer fundamento. Acho que assistirei nossa primeira vitória. Vamos lá irmão, bote fé, acredite no que eu digo.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

APRIMORANDO O MEU INGLÊS

Acordo cedo demais e vou assistir à Fox News. No programa O’Reilly Factor acompanho a entrevista do jornalista com o senhor Colin Powell, general americano, herói do Vietnam, um republicano com passagem pelo primeiro escalão de vários governos – desde o desafortunado Nixon –, que, imaginem, votou nas duas última eleições para o democrata Barack Obama.

O foco da entrevista dura era a mudança de lado, os motivos sempre contestados, um hard talk difícil de administrar, levado a bom termo com respeito, as despedidas prometendo novos convites para novas e elevadas discussões.

Troco de canal e vou para o Bom Dia Paraná, exatamente quando da notícia da visita da comitiva da FIFA à Arena. Destaque nos 20 segundos de informação: a desaprovação do estacionamento subterrâneo. Volto para o mundo das mesquinharias, da pobreza jornalística, melhor tivesse ficado no canal americano.

O Atlético está em luta com a RPC, com a Gazeta, com as rádios nativas, daí a retaliação que me incomoda.

Entendo que os motivos da refrega sejam os baixos valores pagos pela transmissão dos jogos do Paranaense pelo canal televisivo e a ausência de qualquer pagamento pelas emissoras de rádio. Pode-se discutir sobre o assunto horas a fio. O amigo deve ter sua opinião a respeito, que deve ser respeitada.

O que deve ficar claro é que não é por falta de competência dos presidentes Petraglia e Bettega que a comunicação não flui com facilidade. Petraglia dá nó em pingo d’água nas entrevistas a que se submete, Bettega conduz as reuniões do Conselho Deliberativo com elegância e bom humor. Ambos podem reduzir as incompreensões a pó de arroz bem atleticano com dois bons dedos de prosa.

O problema é que os litigantes deixaram a conversa de lado e assim perdeu-se a possibilidade de negociação. O torcedor perdeu também. Não vê os jogos pelos quais pagou para a TV fechada, fica submetido ao noticiário sempre negativo, às notícias sussurradas por blog da jornalista que tudo sabe, às opiniões que não pode contestar, simplesmente por não poder ver o fato que lhes deu origem.

Pesquisa não científica conduzida pelo site furacao.com mostra que 42,8% dos atleticanos desaprovam a decisão da diretoria em recusar a proposta da RPC para ceder os direitos de transmissão. Não é pouca gente.

O presidente Petraglia pede paciência. O problema é que estou ficando sem o que assistir. Perdi a paciência com novelas, Big Brother para mim é um zoológico de gente digno do Animal Planet, os jornais televisivos só têm desgraça, quando não nacionais vão buscar no sul da China, os programas esportivos abandonaram o meu Furacão.

Do jeito que está vou voltar para a Fox, para a CNN, para a BBC, pelo menos lá ninguém critica o meu Atlético, e vou, aos poucos, aprimorando o meu inglês.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

QUEM DISSE?

Hoje encerrei minha pré-temporada na Divina. Caminhadas, netos, sol para aumentar meu nível de vitamina D, conversas de fim de tarde, um bom chimarrão servido pelo amigo gaúcho, camarões no Sakura, linguados na Tia Luiza, notícias do Rubro-negro a conta-gotas, colocaram meu coração em condições de enfrentar mais um ano de Furacão quartas, sábados e domingos.

Volto ao convívio das redes sociais, onde os amigos ainda lamentam a derrota para a Gralha, o péssimo início no campeonato da terra.

Leio e-mails, vou aos melhores momentos do jogo, tento entender a escalação, assisto à entrevista do treinador, tento tirar leite de pedra para dar uma opinião ao amigo, que, por certo, viu mais do que eu, leu mais do que eu, sofreu mais do que eu. Pois, pois, vamos lá.

Impossível criticar o projeto Sub-23, não por que ele é bom ou ruim, mas por que foi a opção da diretoria, e, assim sendo, deve ser levado a termo, sejam quais forem os resultados, que, certamente, melhorarão com o passar do tempo. Temos que ver no que vai dar, para então tirarmos conclusões definitivas.

Dessa forma, deve-se entender a equipe em campo como a representante oficial do Atlético para a competição, tentar a análise e criticá-la naquilo que puder trazer algum benefício. Esqueça-se o time do Nhô Drub, a realidade é outra.

Do pouco material que tive acesso, acho que Harrison não pode estar no banco de reservas. Sou daqueles que gostam de quem sabe jogar, inconformado com três volantes, penso que Zezinho não tem força para tocar sozinho o time do Atlético. Acho até que Harrison pode ter feito beicinho por sair do time que ia para a Europa e reforçar os “aspirantes”, mas daí a ficar de fora, nem pensar.

Nos gols tomados, vi falhas grotescas. Um contra no jogo frente ao Rio Branco, outro com jogador totalmente livre pela direita contra o Nacional, o gol do Paraná uma cópia daquele que colocou nossa classificação na série A em risco, bola parada de Lúcio Flávio para Anderson sem marcação. Duro de engolir.

Tomar um gol não é lá grande problema, desde que o ataque faça gols. Para isso a bola tem que chegar aos atacantes, eles têm que perder dois e fazer um. É assim que funciona. Sem meias eficientes, ou com eles a partir dos 80 minutos, fica difícil.

Ia escrever vamos ver contra o Toledo, lembrei que não vamos ver, ficaremos de novo dependentes do radinho, do escrito, do carioquês do treinador. Sinto-me na década de setenta, ouvindo no rádio o jogo contra o Bandeirantes, o velho Meneguel dando tiro na bola. Dizem que os velhos tempos não voltam mais... Quem disse?

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

ESPERO QUE SIM

Não vi, nem ouvi o jogo contra o Rio Branco. Tentei ouvir, mas no litoral é “Junior Barros no ataque chiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, fora, é escanteio,fruuuuuuuuuuu, por cima da meta chiiiiiiiiii”, isto é, impossível. Aqui na Divina, só dá para escutar o jogo no ferry-boat. Na próxima vou alugar o batelão, botar o carro encima e tentar ouvir alguma coisa.

De qualquer forma, esperava a vitória. Dura, sofrida, porém, três pontos na conta. O empate jogou um balde de água fria na minha confiança. A palavra do técnico dizendo que são “apenas duas semanas de trabalho” foi o que mais me incomodou. Se é assim, de nada adiantou o trabalho que vinha sendo feito anteriormente, jogamos tempo e dinheiro fora.

Fico pensando quando é que vamos ter um planejamento que atenda a todos os detalhes, todas as ações realizadas nos devidos tempos, de tal forma que possamos começar a competição sem direito às tradicionais considerações defensivas pós maus resultados.

Seria melhor ressaltar o bom futebol do Rio Branco, se é que existiu, creditar o empate ao azar do menino, essas coisas acontecem, só não dava para falar em pouco tempo de trabalho. Confesso que essas coisas me incomodam.

Entendo perfeitamente o objetivo do projeto, já me subordinei ao destino cruel no Paranaense, trocado por melhor sorte na série A e demais competições. Tudo bem. Definido o propósito, encara e vai em frente.

No meio do caminho começar a trocar peças, motorista, tentar envenenar um fusqueta para que ele faça o trabalho de um opalão é entender com atraso a inadequação do planejamento inicial, tentar, de novo, trocar os pneus com o carro em movimento.

Pode dar certo. Já com a minha confiança a meio pano, espero que sim.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

FÉRIAS PARA O CORAÇÃO

Apoiei de coração aberto a utilização do sub-23 no Paranaense. Depois, confesso, passei um tempo receoso, meio arrependido de tanto arrojo opinativo. Agora voltei a acreditar. Por que tantas idas e vindas? Explico.

Quando se falou em sub-23, imaginei equipe contando com os bons jogadores jovens que todos já vimos jogar. Harrison era um deles, só para dar um exemplo. Ao consultar a escalação do time que foi jogar no Uruguai, dos que eu esperava ver com a camisa somente Pablo estava em campo. Trinquei os dentes.

Assustava-me o desconhecimento dos jogadores, a ausência de alguns que acreditava ter escalação assegurada. Atirada a palavra nada mais se poderia fazer. Só me restava esperar, afinal, a minha ignorância não implicava na baixa qualidade dos relacionados, eu apenas não os conhecia.

Penso que em iguais condições de treinamento, o Atlético com os seus meninos tem condições de ganhar dos times do interior, e, com um pouco de sorte, chegar à final contra o Coritiba. Frente à maior das peleias é acreditar em todos os anjos e santos, pedir auxílio aos orixás, ir conversar com o pastor, pagar o boleto adiantado e esperar a resposta celestial.

Em começo do ano em que se pagam boletos de todos os tipos sem esperar qualquer retorno, o que custa pagar um boletinho a mais pelo bem do Furacão.

Nos últimos jogos começaram a aparecer os meus titulares. Harrison, Edigar Junio, Taiberson, Zezinho e Héracles vestiram a camisa do tornadinho. Melhor assim, fico mais confiante. Um goleirinho mais taludo, com horas de banco em 2011, aumentaria ainda mais minha crença para o jogo de domingo.

Se pouco conheço o Atlético a jogar, muito menos o Rio Branco, nosso primeiro adversário. A partida será ótimo teste para o Furacão. Joga em casa, o rubro-negro curioso vai comparecer, e vai ajudar. Os meninos estão na vitrine, conhecem o campo, que mais podem querer? Quem neste país do futebol tem chance semelhante?

O torcedor tem que entender que este é projeto em que os meninos estão isentos de qualquer responsabilidade. O Atlético acredita neles, os coloca na arena pelo bem da melhor preparação da equipe principal. Não dá para ir a campo esperando milagres, jogos fáceis, largas vitórias, ter expectativas além da realidade. A promessa é de briga boa.  

Mais uma vez você torcedor terá que ser o camisa 12 imprescindível. É meu querido amigo, sinto lhe dizer, mas você está relacionado, coloque na carteira aquele comprimidinho para por embaixo da língua e vá para o campo, é o tão desejado fim de férias para o coração.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

PERGUNTAR AO SEU DARIO

Estou na praia aguardando o chamado para o emprego dos sonhos, lendo na internet as raras notícias do rubro-negro fechado como a ostra que não aprecio. Ao final da tarde puxo minha cadeira e sento na beira do calçadão, fico vendo o fim do espetáculo, as pessoas passando, o sol caindo nas minhas costas, a sombra do edifício se alonga, passa por mim e vai morrer de encontro às ondas.

Com a sombra chega o seu Dario, 94 anos, gaúcho, hoje morador de Brasília, que vem passar o verão com o genro na Divina do Dino Almeida. Memória possante, puxa papo e começa contar a história da sua vida, vai dirigindo por Clevelândia, Pato Branco, Capanema, Barracão, tempos das estrada de barro, das eleições de sessenta eleitores, tão pequenas eram as cidades.

Com o genro, outro gaúcho, militar da reserva da Brigada, é como eles chamam a PM lá no país deles, descubro um dos motivos da memória impressionante, o quase centenário lê jornal todos os dias e, imaginem, estava indignado com o conteúdo da nossa Gazeta do Povo.

Há muito não leio a Gazeta, estou mais para o virtual, por isso evito a comparação. Impossível é duvidar da opinião do seu Dario, acostumado à leitura diária da Zero Hora e do Correio Brasiliense. O homem deve ter lá suas razões, o nosso periódico deve andar mais ralo do que sopa de cadeia.

Penso que não só a Gazeta perdeu conteúdo. Acho que a cidade invadida por todos os lados perdeu um pouco da sua alma, interessada em atender aos visitantes, dar-lhes de comer da cultura que deixaram para trás, a necessidade do ganho em primeiro lugar. Trocou-se personalidade, identidade, por rentabilidade.

Seguindo esse rumo, o futebol impresso abriu espaço exagerado para paulistas e cariocas, os times da terra compõe as páginas carregadas de São Paulos, Flas e Flus. Para complicar, a nossa Gazeta abriu fogo contra o Furacão e conseguiu enfurecer o rubro-negro. Alguns de seus cronistas foram fundo nos seus ataques ao presidente atleticano, perderam a mão dos seus textos, confundiram indivíduo com instituição.

Agora o site oficial do Atlético afirma que o presidente Petraglia não concedeu entrevista ao colunista Valdir Bicudo, divulgada no portal Paraná Online. Mesmo o Atlético marisco – ao contrário da ostra, um marisquinho bem feito muito me agrada – tem problemas. É “pacabá”. Provavelmente o portal vai retaliar, ainda menos Furacão, agora na telinha.

Colunistas são a base do bom jornalismo. Face ao assunto polêmico, uma olhada no editorial, na opinião da coluna pode dar clareza ao fato, direcionar o leitor. Do jeito que vai, o torcedor rubro-negro vai ter que assinar a Folha, o Globo, pesquisar em blogs e sites, talvez assim encontre algo pelo menos mais honesto para ler. Talvez seja esse o caminho. Não sei, por via das dúvidas, vou perguntar ao seu Dario.

 

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

CATADOR DE CEREJAS

Tirando-se os sem contrato, os devolvidos, os de volta ao ninho, e salvo engano fruto da notícia pouca, o Atlético tem os seguintes jogadores para começar a pré-temporada:

Goleiros: Weverton, Santos, Renan Rocha e Vinícius.

Laterais: Botelho, Héracles, Daniel e Renato.

Zagueiros: Manoel, Cléberson, Rafael e Renato Chaves.

Volantes: João Paulo, Deivid, Derley e Renan Foguinho.

Meias: Paulo Baier, Elias, Felipe, Ligüera, Harrison, Lucas Sotero e Marcos Guilherme.

Atacantes: Marcão, Marcelo, Taiberson, Fernandão, Bruno Furlan, Edigar Junio, Ricardinho, Nieto e Éderson.

Análise rudimentar vai chegar a uma conclusão óbvia: Há carência enorme de laterais e zagueiros.  O Atlético não pode deixar para amanhã a contratação de jogadores para essas posições. A mesma análise, e o amigo pode fazê-la tranquilamente, poderia chegar a outras obviedades pautadas no binômio quantidade/qualidade para as demais posições, onde as prateleiras estão cheias.

Disse o Delegado que “o torcedor pode esperar um Atlético forte.... capaz de buscar títulos em todas as competições em que participar”.

Para tornar seu otimismo viável, o que todos queremos, o Delegado tem que desde já virar a noite no telefone, catando craques para jogar no Furacão. Antônio Lopes é conhecedor profundo do futebol brasileiro, sabe que 2012 foi o ano da virada, nossos times voltaram a contratar estrelas, o que aprofundou significativamente o fosso entre primeiros e últimos colocados.

Fiquei feliz com o desmentido das possíveis contratações de Claudio Vargas e Gerson Magrão. Gerson Magrão é nível série B, vai ajudar o Figueirense. Alguém já ouviu falar de Claudio Vargas? O Atlético tem que contratar alguém melhor que Elias, melhor que Marcão, melhor que Weverton, para ficar no mesmo, melhor apoiar os da casa.

Eu sei que o dinheiro é pouco e qualquer botinudo melhorzinho quer salário de magnata. O Atlético tem a Arena para terminar, um campo para alugar e jogar a série A, os recursos têm múltiplas finalidades, devem ter aplicação criteriosa.

O problema é dar o tiro certo, contratar pouco e bem, sem esquecer que o Inter trouxe Forlan e quebrou a cara. Futebol é arte difícil. O Corinthians deu exemplo, com um time forte foi buscar Cássio e Guerreiro, as cerejas do bolo. Deu mais do que certo. Neste começo de 2013, torço para que o amigo Delegado seja um bom catador de cerejas.