Quando se falou em sub-23, imaginei
equipe contando com os bons jogadores jovens que todos já vimos jogar. Harrison
era um deles, só para dar um exemplo. Ao consultar a escalação do time que foi
jogar no Uruguai, dos que eu esperava ver com a camisa somente Pablo estava em
campo. Trinquei os dentes.
Assustava-me o desconhecimento dos
jogadores, a ausência de alguns que acreditava ter escalação assegurada.
Atirada a palavra nada mais se poderia fazer. Só me restava esperar, afinal, a
minha ignorância não implicava na baixa qualidade dos relacionados, eu apenas
não os conhecia.
Penso que em iguais condições de
treinamento, o Atlético com os seus meninos tem condições de ganhar dos times
do interior, e, com um pouco de sorte, chegar à final contra o Coritiba. Frente
à maior das peleias é acreditar em todos os anjos e santos, pedir auxílio aos
orixás, ir conversar com o pastor, pagar o boleto adiantado e esperar a
resposta celestial.
Em começo do ano em que se pagam
boletos de todos os tipos sem esperar qualquer retorno, o que custa pagar um
boletinho a mais pelo bem do Furacão.
Nos últimos jogos começaram a aparecer
os meus titulares. Harrison, Edigar Junio, Taiberson, Zezinho e Héracles
vestiram a camisa do tornadinho. Melhor assim, fico mais confiante. Um goleirinho
mais taludo, com horas de banco em 2011, aumentaria ainda mais minha crença
para o jogo de domingo.
Se pouco conheço o Atlético a jogar,
muito menos o Rio Branco, nosso primeiro adversário. A partida será ótimo teste
para o Furacão. Joga em casa, o rubro-negro curioso vai comparecer, e vai
ajudar. Os meninos estão na vitrine, conhecem o campo, que mais podem querer?
Quem neste país do futebol tem chance semelhante?
O torcedor tem que entender que este é
projeto em que os meninos estão isentos de qualquer responsabilidade. O
Atlético acredita neles, os coloca na arena pelo bem da melhor preparação da
equipe principal. Não dá para ir a campo esperando milagres, jogos fáceis,
largas vitórias, ter expectativas além da realidade. A promessa é de briga boa.
Mais uma vez você torcedor terá que
ser o camisa 12 imprescindível. É meu querido amigo, sinto lhe dizer, mas você
está relacionado, coloque na carteira aquele comprimidinho para por embaixo da
língua e vá para o campo, é o tão desejado fim de férias para o coração.
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