Volto ao convívio das
redes sociais, onde os amigos ainda lamentam a derrota para a Gralha, o péssimo
início no campeonato da terra.
Leio e-mails, vou aos
melhores momentos do jogo, tento entender a escalação, assisto à entrevista do
treinador, tento tirar leite de pedra para dar uma opinião ao amigo, que, por
certo, viu mais do que eu, leu mais do que eu, sofreu mais do que eu. Pois,
pois, vamos lá.
Impossível criticar o
projeto Sub-23, não por que ele é bom ou ruim, mas por que foi a opção da diretoria,
e, assim sendo, deve ser levado a termo, sejam quais forem os resultados, que,
certamente, melhorarão com o passar do tempo. Temos que ver no que vai dar,
para então tirarmos conclusões definitivas.
Dessa forma, deve-se
entender a equipe em campo como a representante oficial do Atlético para a
competição, tentar a análise e criticá-la naquilo que puder trazer algum
benefício. Esqueça-se o time do Nhô Drub, a realidade é outra.
Do pouco material que tive
acesso, acho que Harrison não pode estar no banco de reservas. Sou daqueles que
gostam de quem sabe jogar, inconformado com três volantes, penso que Zezinho
não tem força para tocar sozinho o time do Atlético. Acho até que Harrison pode
ter feito beicinho por sair do time que ia para a Europa e reforçar os “aspirantes”,
mas daí a ficar de fora, nem pensar.
Nos gols tomados, vi falhas
grotescas. Um contra no jogo frente ao Rio Branco, outro com jogador totalmente
livre pela direita contra o Nacional, o gol do Paraná uma cópia daquele que
colocou nossa classificação na série A em risco, bola parada de Lúcio Flávio
para Anderson sem marcação. Duro de engolir.
Tomar um gol não é lá
grande problema, desde que o ataque faça gols. Para isso a bola tem que chegar
aos atacantes, eles têm que perder dois e fazer um. É assim que funciona. Sem
meias eficientes, ou com eles a partir dos 80 minutos, fica difícil.
Ia escrever vamos ver
contra o Toledo, lembrei que não vamos ver, ficaremos de novo dependentes do
radinho, do escrito, do carioquês do treinador. Sinto-me na década de setenta,
ouvindo no rádio o jogo contra o Bandeirantes, o velho Meneguel dando tiro na
bola. Dizem que os velhos tempos não voltam mais... Quem disse?
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