terça-feira, 29 de janeiro de 2013

QUEM DISSE?

Hoje encerrei minha pré-temporada na Divina. Caminhadas, netos, sol para aumentar meu nível de vitamina D, conversas de fim de tarde, um bom chimarrão servido pelo amigo gaúcho, camarões no Sakura, linguados na Tia Luiza, notícias do Rubro-negro a conta-gotas, colocaram meu coração em condições de enfrentar mais um ano de Furacão quartas, sábados e domingos.

Volto ao convívio das redes sociais, onde os amigos ainda lamentam a derrota para a Gralha, o péssimo início no campeonato da terra.

Leio e-mails, vou aos melhores momentos do jogo, tento entender a escalação, assisto à entrevista do treinador, tento tirar leite de pedra para dar uma opinião ao amigo, que, por certo, viu mais do que eu, leu mais do que eu, sofreu mais do que eu. Pois, pois, vamos lá.

Impossível criticar o projeto Sub-23, não por que ele é bom ou ruim, mas por que foi a opção da diretoria, e, assim sendo, deve ser levado a termo, sejam quais forem os resultados, que, certamente, melhorarão com o passar do tempo. Temos que ver no que vai dar, para então tirarmos conclusões definitivas.

Dessa forma, deve-se entender a equipe em campo como a representante oficial do Atlético para a competição, tentar a análise e criticá-la naquilo que puder trazer algum benefício. Esqueça-se o time do Nhô Drub, a realidade é outra.

Do pouco material que tive acesso, acho que Harrison não pode estar no banco de reservas. Sou daqueles que gostam de quem sabe jogar, inconformado com três volantes, penso que Zezinho não tem força para tocar sozinho o time do Atlético. Acho até que Harrison pode ter feito beicinho por sair do time que ia para a Europa e reforçar os “aspirantes”, mas daí a ficar de fora, nem pensar.

Nos gols tomados, vi falhas grotescas. Um contra no jogo frente ao Rio Branco, outro com jogador totalmente livre pela direita contra o Nacional, o gol do Paraná uma cópia daquele que colocou nossa classificação na série A em risco, bola parada de Lúcio Flávio para Anderson sem marcação. Duro de engolir.

Tomar um gol não é lá grande problema, desde que o ataque faça gols. Para isso a bola tem que chegar aos atacantes, eles têm que perder dois e fazer um. É assim que funciona. Sem meias eficientes, ou com eles a partir dos 80 minutos, fica difícil.

Ia escrever vamos ver contra o Toledo, lembrei que não vamos ver, ficaremos de novo dependentes do radinho, do escrito, do carioquês do treinador. Sinto-me na década de setenta, ouvindo no rádio o jogo contra o Bandeirantes, o velho Meneguel dando tiro na bola. Dizem que os velhos tempos não voltam mais... Quem disse?

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