De qualquer forma,
esperava a vitória. Dura, sofrida, porém, três pontos na conta. O empate jogou
um balde de água fria na minha confiança. A palavra do técnico dizendo que são
“apenas duas semanas de trabalho” foi o que mais me incomodou. Se é assim, de
nada adiantou o trabalho que vinha sendo feito anteriormente, jogamos tempo e
dinheiro fora.
Fico pensando quando é
que vamos ter um planejamento que atenda a todos os detalhes, todas as ações
realizadas nos devidos tempos, de tal forma que possamos começar a competição
sem direito às tradicionais considerações defensivas pós maus resultados.
Seria melhor ressaltar o
bom futebol do Rio Branco, se é que existiu, creditar o empate ao azar do
menino, essas coisas acontecem, só não dava para falar em pouco tempo de
trabalho. Confesso que essas coisas me incomodam.
Entendo perfeitamente o
objetivo do projeto, já me subordinei ao destino cruel no Paranaense, trocado
por melhor sorte na série A e demais competições. Tudo bem. Definido o
propósito, encara e vai em frente.
No meio do caminho
começar a trocar peças, motorista, tentar envenenar um fusqueta para que ele
faça o trabalho de um opalão é entender com atraso a inadequação do
planejamento inicial, tentar, de novo, trocar os pneus com o carro em movimento.
Pode dar certo. Já com a
minha confiança a meio pano, espero que sim.
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