quarta-feira, 22 de abril de 2015

SERIA JUSTO

Pedi um treinador pai herói e o MM inicia o trabalho informando que vai “procurar fazer com que nossos atletas se sintam uma família”. Acho que fui atendido, o elenco rubro-negro ganhou um misto de pai e mãe com iniciais de ex-presidente. Só para rememorar a história recente, família lembra 7 a 1, contra o patrimônio. É preciso cuidado.

Os novos filhos do seu MM bem podiam fazer uma reunião e tentar ajudar o recém-chegado, ajudar e salvar suas imagens corrompidas pelas últimas apresentações atleticanas. Se não houve o propósito de ejetar o seu Enderson do Caju, se nossos craques jogam a bolinha apresentada nas últimas partidas é melhor arrumar uma vaga no PRONATEC, qualificar em outra área de trabalho, trocar de emprego.

Só como informação aos nossos valorosos atletas, em jogo como o de sábado passado, perdendo para o Rio Branco na Baixada, o velho Furacão de guerra, que ainda guardo na memória, iria tirar leite de pedra, morrer em campo para virar o placar. Sairia de campo aplaudido, a torcida encantada com o esforço, mesmo com a derrota. O que se viu no sábado foi um desastre moral, premiado com a demissão do treinador.

Antes do MM começar a dar ordens, seria interessante alguém com alguma liderança chamar os jogadores às falas, informar que eles são profissionais, têm responsabilidades, devem honrar a camisa que lhes paga o salário. Eles, por sua vez, deveriam redigir uma carta ao treinador, pedindo desculpas pela baixa qualidade técnica, pela falta de raça, pelo quanto prejudicaram sua carreira. Seria justo.

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