Pedi um treinador pai
herói e o MM inicia o trabalho informando que vai “procurar fazer com que
nossos atletas se sintam uma família”. Acho que fui atendido, o elenco rubro-negro
ganhou um misto de pai e mãe com iniciais de ex-presidente. Só para rememorar a
história recente, família lembra 7 a 1, contra o patrimônio. É preciso cuidado.
Os novos filhos do seu
MM bem podiam fazer uma reunião e tentar ajudar o recém-chegado, ajudar e
salvar suas imagens corrompidas pelas últimas apresentações atleticanas. Se não
houve o propósito de ejetar o seu Enderson do Caju, se nossos craques jogam a
bolinha apresentada nas últimas partidas é melhor arrumar uma vaga no PRONATEC,
qualificar em outra área de trabalho, trocar de emprego.
Só como informação aos
nossos valorosos atletas, em jogo como o de sábado passado, perdendo para o Rio
Branco na Baixada, o velho Furacão de guerra, que ainda guardo na memória, iria
tirar leite de pedra, morrer em campo para virar o placar. Sairia de campo aplaudido,
a torcida encantada com o esforço, mesmo com a derrota. O que se viu no sábado
foi um desastre moral, premiado com a demissão do treinador.
Antes do MM começar a
dar ordens, seria interessante alguém com alguma liderança chamar os jogadores
às falas, informar que eles são profissionais, têm responsabilidades, devem
honrar a camisa que lhes paga o salário. Eles, por sua vez, deveriam redigir
uma carta ao treinador, pedindo desculpas pela baixa qualidade técnica, pela
falta de raça, pelo quanto prejudicaram sua carreira. Seria justo.
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