segunda-feira, 20 de julho de 2015

PUXOU AO AVÔ

Graças ao gol de Hernani hoje não passo por mentiroso. O Furacão venceu, o placar magro, como a grande maioria dos resultados de domingo. Os netos saíram soterrados de pipoca, salgadinhos e refrigerante, guardando os ingressos vitoriosos nas suas carteiras mágicas. Valeu.

O Atlético pressionou até cansar, quando cansou, ali pelos trinta, quase levou um, Weverton salvou, o intervalo chegou com o zero a zero perigoso. Nenhuma novidade na atuação rubro-negra. Sem penetração, incapaz de finalizar, o time foi tentando as tabelas centrais sem sucesso, os cruzamentos ineficientes. Crysan fora do jogo, a cada momento parecendo sentir o joelho, era menos um, substituição certa, voltou.

O gol aos seis, belo cabeceio de Hernani em escanteio, fechou o jogo. Nada mais de importante aconteceu, umas boas jogadas de Nikão pela esquerda salvaram os restantes quarenta minutos. Foi pouco e suficiente. A Chapecoense nada mostrou, foi o adversário ótimo para belo domingo de sol em que a torcida já às nove da manhã passeava ao redor da arena magnífica. O beleza do monumento, o show da torcida, a vitória levaram o povo feliz às picanhas e maminhas.

Estivéssemos em início do ano, formando a equipe, poderíamos considerar o jogo como treinamento proveitoso. Já beirando agosto temos que agradecer à sorte, ao empenho dos escalados, ao futebol pouco da esforçada Chape. Foi bom, divertido. Lá pelo final do jogo o neto de oito anos reclamou: “Esse Caíque mal entrou, já levou amarelo e já se machucou”. Que orgulho. Puxou ao avô.

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