Graças ao gol de Hernani hoje não passo por
mentiroso. O Furacão venceu, o placar magro, como a grande maioria dos
resultados de domingo. Os netos saíram soterrados de pipoca, salgadinhos e
refrigerante, guardando os ingressos vitoriosos nas suas carteiras mágicas.
Valeu.
O Atlético pressionou até cansar, quando cansou,
ali pelos trinta, quase levou um, Weverton salvou, o intervalo chegou com o
zero a zero perigoso. Nenhuma novidade na atuação rubro-negra. Sem penetração,
incapaz de finalizar, o time foi tentando as tabelas centrais sem sucesso, os
cruzamentos ineficientes. Crysan fora do jogo, a cada momento parecendo sentir
o joelho, era menos um, substituição certa, voltou.
O gol aos seis, belo cabeceio de Hernani em
escanteio, fechou o jogo. Nada mais de importante aconteceu, umas boas jogadas
de Nikão pela esquerda salvaram os restantes quarenta minutos. Foi pouco e
suficiente. A Chapecoense nada mostrou, foi o adversário ótimo para belo
domingo de sol em que a torcida já às nove da manhã passeava ao redor da arena
magnífica. O beleza do monumento, o show da torcida, a vitória levaram o povo
feliz às picanhas e maminhas.
Estivéssemos em início do ano, formando a equipe,
poderíamos considerar o jogo como treinamento proveitoso. Já beirando agosto
temos que agradecer à sorte, ao empenho dos escalados, ao futebol pouco da
esforçada Chape. Foi bom, divertido. Lá pelo final do jogo o neto de oito anos
reclamou: “Esse Caíque mal entrou, já levou amarelo e já se machucou”. Que
orgulho. Puxou ao avô.
Nenhum comentário:
Postar um comentário