Assisti a Goiás e Corinthians zero a zero e
fiquei impressionado com jeito de jogar do Timão, promessa de dificuldades.
Como joga o nosso adversário que dizem na pindaíba, mas está oferecendo seis
milhões por atacante argentino? Essa pobreza me comove.
Simples. Defensivamente volta todo mundo, uma
primeira linha de quatro, uma segunda de cinco, Wagner Love é o único pouco
mais à frente, ainda assim dedicado à marcação. Se fizer o primeiro gol é
melhor pedir ao juiz que acabe a partida e se apresse o retorno, economizem-se forças.
Ao atacar, avança os laterais, Fagner muito mais
que Wendel, dois “volanmeias”, Elias e Renato Augusto por dentro, mantém Jadson
pela direita, Love centralizado, Malcom pela esquerda. Aí que fica
interessante. Pela direita o jogo é coletivo, Fagner, Jadson, Elias trocam
passes, realizam ultrapassagens que levam Fagner à linha de fundo ou em bola
enfiada para Love, Renato Augusto ou mesmo Bruno Henrique, o último dos
volantes, entrando pelo meio, ficando na cara do gol.
Pela esquerda é individual, Malcom vai para cima do
lateral a dribles, chega à linha de fundo e cruza. Quando tudo parece estar
controlado, Jadson aparece pelo meio e sai enfiando bolas entre os zagueiros para
infiltrados. E dá-lhe chute de fora. Nos escanteios Gil e Felipe são os alvos
de Jadson. Na falta central a bola enfiada rasteira para alguém que se desloca
é meio gol. Foi o lance de maior perigo do jogo. Toda a trama corinthiana
rendeu um ponto. Nos últimos dias é só com isso que eu sonho, um ponto. As
cartas estão abertas sobre a mesa. Vamos pro jogo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário