quarta-feira, 8 de julho de 2015

VAMOS PRO JOGO

Assisti a Goiás e Corinthians zero a zero e fiquei impressionado com jeito de jogar do Timão, promessa de dificuldades. Como joga o nosso adversário que dizem na pindaíba, mas está oferecendo seis milhões por atacante argentino? Essa pobreza me comove.

Simples. Defensivamente volta todo mundo, uma primeira linha de quatro, uma segunda de cinco, Wagner Love é o único pouco mais à frente, ainda assim dedicado à marcação. Se fizer o primeiro gol é melhor pedir ao juiz que acabe a partida e se apresse o retorno, economizem-se forças.

Ao atacar, avança os laterais, Fagner muito mais que Wendel, dois “volanmeias”, Elias e Renato Augusto por dentro, mantém Jadson pela direita, Love centralizado, Malcom pela esquerda. Aí que fica interessante. Pela direita o jogo é coletivo, Fagner, Jadson, Elias trocam passes, realizam ultrapassagens que levam Fagner à linha de fundo ou em bola enfiada para Love, Renato Augusto ou mesmo Bruno Henrique, o último dos volantes, entrando pelo meio, ficando na cara do gol.

Pela esquerda é individual, Malcom vai para cima do lateral a dribles, chega à linha de fundo e cruza. Quando tudo parece estar controlado, Jadson aparece pelo meio e sai enfiando bolas entre os zagueiros para infiltrados. E dá-lhe chute de fora. Nos escanteios Gil e Felipe são os alvos de Jadson. Na falta central a bola enfiada rasteira para alguém que se desloca é meio gol. Foi o lance de maior perigo do jogo. Toda a trama corinthiana rendeu um ponto. Nos últimos dias é só com isso que eu sonho, um ponto. As cartas estão abertas sobre a mesa. Vamos pro jogo.


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