Não tenho acompanhado o Pan-americano como
gostaria. Doente por jogos queria estar na frente da televisão vendo cada
pelada, cada pega entre americanos de todas as bandeiras. Vejo o que posso.
Mesmo assim fiquei com impressão bastante clara da diferença monumental entre os
Brasis de água e de terra. Nossa natação arrebentou, rivalizou em medalhas com
os Estados Unidos. Nosso atletismo é uma decepção, raros talentos confirmam
suas marcas, raros exemplos de raça emocionam. Por quê?
Depois da derrota do Inter para o Tigres, nova
prova da decadência do nosso futebol, o vexame do time brasileiro no Canadá
sepultado pelo Uruguai com dez desde os nove minutos de partida confirma a
desgraceira em que nos metemos, fruto de administrações péssimas, corruptas,
gente que não coloca o pé fora do Brasil com medo de cair nas garras do FBI. O
Brasil precisa de uma Revolução Francesa, povo nas ruas exigindo o fim desses
ratos que nos enojam e continuam a ocupar postos na administração nacional, com
a maior cara de pau. Chega!
O Atlético é o Brasil forte na Copa Sul-Americana.
O Furacão passa a ter dois objetivos para o segundo semestre, tentar a
Libertadores, ser campeão da Sul-Americana. Times tem que vencer campeonatos, o
Atlético tem que assumir o compromisso de vitória, reforçar-se, a torcida tem
que cumprir seu papel, ir a campo, empurrar o Furacão ao título internacional.
O Atlético e os atleticanos tem a obrigação de salvar a honra Pátria, chega de
vexames, vamos com tudo, jugar a la muerte.
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