Só pude
assistir ao primeiro tempo do jogo dos meninos no Ecoestádio. Querendo ver craques
no nascedouro vi um time disciplinado, valendo muito mais pelo coletivo do que
pelo individual. O zagueiro Oscar foi o que mais me impressionou. O gol logo aos
doze colocou o time na defesa, o empate do Galinho viria naturalmente. O andamento
do placar, gols aos 12 e 16 do segundo tempo, materializando o três a um, mostra
que o Furacão foi o ataque, o que eu gostaria de ter visto e não vi. Verei na
final. Vamos meninos.
O Palmeiras,
próximo adversário do Furacão, mostra bem as dificuldades que se colocam para
aquele que deseja montar um time campeão. O Verdão catou o diretor Alexandre
Matos e o super-treinador Marcelo Oliveira do bicampeão Cruzeiro, contratou 25
jogadores e patina no Brasileiro, o treinador corre o risco de cair, é
sustentado pela final na Copa do Brasil, perdendo tem tudo para ganhar bilhete
azul.
Comentarista
da Fox afirma que os jogadores não gostam do treinador. A família não gosta do
papito. No jogo contra o Vasco a defesa entregou, teve um palmeirense que saiu
catando cavaco em lance de gol. A ausência na Libertadores é prejuízo monumental.
E aí? Quem se aventura a montar um Furacão campeão para 2016?
O que não se
pode ter é medo do prejuízo. A infraestrutura deve garantir o máximo benefício
com o investimento possível, mas ele tem que ser feito, fora de propósito
imaginar que a base possa resolver todos os problemas, que uns medianos elevem o
nível da equipe, que sem liderança forte se consiga um time consistente em
campo. Ainda não ouvi propostas das chapas sobre o Furacão 2016. Estou
esperando.
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