quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

DE NOVO

Ex-jogadores atleticanos voltam a Curitiba como aves de arribação para apoiar as chapas em luta pelo poder no Furacão. Mais festa que garantia de votos. Embora lhes tenhamos admiração, sabemos todos que basta um sussurrar do empresário e lá vai processo, o tal amor pelo clube, o respeito pelo torcedor vai para o bagaço, danem-se Atlético, Coritiba, Paraná, que venham lá quinhentos mil reais para minha conta. O próprio Paulo Rink entrou com ação contra o clube que agora quer tomar conta, que esqueceu de pagar as mensalidades de sócio.

Se o Atlético é vítima menor nesse maremoto de ações é porque sua administração de pessoal trafega na legalidade. Melhor, é tão diligente nesse gerenciamento que foi buscar no Uruguai dinheiros pagos indevidamente na transação do seu Morro Garcia pela amadorística gestão Malucelli.

Agora vejo o candidato da oposição, que não conheço, mas creio um homem honrado, dizer que a grande preocupação de seu grupo “são os primeiros 100 dias, porque não sabemos como vamos encontrar o clube”. Ora irmãos, o senhor Gaede não deve ser apenas um homem honrado, deve ser um herói, vai se atirar ao comando um clube que não conhece, é para si uma caixa preta.

Pois eu posso ajudá-lo, facilitar sua vida. O Atlético é clube que tem uma das melhores arenas do Brasil, da qual poderá tirar total proveito, o melhor CT do país, estrutura de pessoal pronta para o trabalho, contas com seus profissionais em dia, contas com estado e município reguladas em contrato, ele como advogado deve saber o que isso significa. O que ele precisa saber mais, fazer mais? Nada, ele sabe disso. Até o seu João Alfredo, aquele que “vai passar vermelho e preto lá para que volte a alegria e a esperança” sabe. Estas coisas de “não sei, me preocupa”, “com duas mãos de tinta resolvo”, me cheira a amadorismo. De novo.

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