terça-feira, 8 de dezembro de 2015

POUCO INTELIGENTE

Converso com atleticanos e sinto alguns vivenciando estágios críticos de amnésia, no mínimo profundos momentos de esquecimento. E estão esquecidos de memórias de curto prazo, as quais deviam estar gravadas fielmente em suas mentes pelo sofrimento que lhes impuseram.

Vamos ver se o amigo se inclui entre os esquecidos. O amigo lembra o último ano da gestão Malucelli? Lembra que o time teve um treinador a cada dois meses? Lembra de Sergio Soares, Leandro Niehues, Geninho, Adilson Batista, DE NOVO Leandro Niehues, Renato Gaúcho, que pediu para sair, e finalmente Antônio Lopes, QUE NOS LEVOU AO REBAIXAMENTO? Não lembra?

O amigo lembra que em toda a temporada o Atlético disputou 69 jogos, com 28 vitórias, 15 empates e 26 derrotas, contadas aí as vitórias no Paranaense jogado com o time principal? Que pelo estadual perdeu para o Coritiba de 4 a 2 no Alto da Glória e 3 a 0 na Arena? Não lembra?

O amigo lembra da frase do Paulo Baier após o jogo com o Vasco em que vencendo de 2 a 0 o time recuou e cedeu o empate? Vou relembrar: “Nosso time é muito juvenil ainda, tem que aprender muito. É muita meninada. Estamos cheios de gente experiente no banco e também não bota”. O amigo não lembra? Nem da frase do PB, hoje cabo eleitoral da turma do Malu?

O amigo lembra dos desastrados retornos de Kleberson e Lucas, e da contratação de Morro Garcia por 7 milhões de reais, com aproveitamento horroroso e problemas extracampo, uso de cocaína quando ainda no Uruguai? Que a principal contratação da pré-temporada foi o nanico Madson? Não lembra?

Lembra do catado que o Atlético teve que fazer em 2012 já que seu Malu deixou como legado um plantel em ruínas, rifou um time inteiro, Willian, Neto, Rodolpho, Valencia, Marcio Azevedo, Ferreira, Chico? Não lembra?

Eu entendo. Até eu esqueci o nome do diretor de futebol, um que acho até presidente do agonizante Paraná foi, depois rodou pelo Santos com seu Luxa e veio passar uma chuva no Furacão, ajudar a nos botar para baixo. O amigo vai me ajudar. Esqueci. Não devia. Esquecer a história é repetir erros, repetir erros, DE NOVO, é ser pouco inteligente.

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