sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

SALLIM VENDE BARATINHO

Vou espiando comentários e acho que mesmo com o aproximar da eleição há um bom nível de discussão sobre os temas do clube. É claro que existem aqueles prontos a xingar a mãe, entender seus opositores como puxa-sacos irreprimíveis, imaginar que a derrota os lançará à cova rasa vítimas de infarto fulminante. Para alguns redundantes esse será o meu inescapável fim.

Vou logo avisando. Se por um desses azares do destino a chapa CAP Gigante perder, apenas vou mudar a direção da mira do meu bacamarte. Passei os últimos anos gastando meu pobre português apontando problemas, tentando indicar caminhos, especialmente na área do futebol, onde imagino poder ajudar. Na área patrimonial impossível criticar, como atirar pedras em segmento do qual pouco sei e cresce mais que bolo em forno da Dona Benta. Falar da cor da cadeira, da grama – a final da Copa do Brasil aconteceu em grama pior do que a nossa –, “pelamor”, poupem-me os redundantes.

Então, se os correligionários de Gaede com suas sandálias da alegria e da esperança passarem esses últimos dias tocando trombetas em volta da arena magnífica, e ao final dos dias ela ruir em grande estrondo, estarei mais do que à vontade para continuar com a minha crítica construtiva, quem sabe indo um pouco além do futebol, pegando tornozelos mais expostos pela trama das sandálias costuradas em promessas.

Então, redundantes de todos os quadrantes, quanto a este que vos fala, não se preocupem. Agradeço a preocupação, fiquem tranquilos e pensem bem. Se vocês querem o sofrimento de novo, nada impede, votem em Gaede. Se vocês querem preço bem baixinho, votem em Sallim. Sallim vende baratinho. 

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