Vou
espiando comentários e acho que mesmo com o aproximar da eleição há um bom nível
de discussão sobre os temas do clube. É claro que existem aqueles prontos a
xingar a mãe, entender seus opositores como puxa-sacos irreprimíveis, imaginar
que a derrota os lançará à cova rasa vítimas de infarto fulminante. Para alguns
redundantes esse será o meu inescapável fim.
Vou
logo avisando. Se por um desses azares do destino a chapa CAP Gigante perder,
apenas vou mudar a direção da mira do meu bacamarte. Passei os últimos anos
gastando meu pobre português apontando problemas, tentando indicar caminhos,
especialmente na área do futebol, onde imagino poder ajudar. Na área
patrimonial impossível criticar, como atirar pedras em segmento do qual pouco
sei e cresce mais que bolo em forno da Dona Benta. Falar da cor da cadeira, da
grama – a final da Copa do Brasil aconteceu em grama pior do que a nossa –, “pelamor”,
poupem-me os redundantes.
Então,
se os correligionários de Gaede com suas sandálias da alegria e da esperança
passarem esses últimos dias tocando trombetas em volta da arena magnífica, e ao
final dos dias ela ruir em grande estrondo, estarei mais do que à vontade para
continuar com a minha crítica construtiva, quem sabe indo um pouco além do
futebol, pegando tornozelos mais expostos pela trama das sandálias costuradas
em promessas.
Então,
redundantes de todos os quadrantes, quanto a este que vos fala, não se
preocupem. Agradeço a preocupação, fiquem tranquilos e pensem bem. Se vocês
querem o sofrimento de novo, nada impede, votem em Gaede. Se vocês querem preço
bem baixinho, votem em Sallim. Sallim vende baratinho.
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