Abandonado
por seus correligionários que saíram em debandada para pegar uma boquinha na
“denovences”, com a perspectiva de conseguir mamar nas tetas vigorosas do
Furacão, o velho Farinhaki de guerras e perigos esforçados, por tanto tempo da
história rubro-negra a segurar o pião na unha, decidiu apoiar a chapa CAP
Gigante. Vamos ouvir o presidente de honra.
“Eu
não ia participar desta campanha. Mas fui atacado pelo grupo de oposição, e, ao
me defender, percebi que eles não têm a credibilidade necessária para
administrar a grandeza do Atlético. Os candidatos passam insegurança e o
histórico do grupo deles é ruim.”
“Ao
longo da história, para sorte do clube, aqueles que tinham visão limitada e
quiseram solucionar questões graves e difíceis com soluções fáceis, entregando
o nosso inestimável patrimônio, foram vencidos. Nosso clube sobreviveu e chegou
onde está porque aventuras foram impedidas.”
“O
Atlético precisa evoluir sempre, mas essa mudança tem de ocorrer com
responsabilidade. Não se devem tomar decisões baseadas no ódio, no rancor ou no
imediatismo tacanho, mas sim de acordo com o que é melhor para o Atlético como
um todo e com visão de longo prazo.”
“Em 2011, a intenção do grupo que geria o clube e hoje está na
oposição era entregar o patrimônio do clube por 25 anos à OAS, empreiteira
acusada na operação Lava Jato. Senti-me na obrigação de defender o clube”.
A aproximação de Farinhaki traz votos importantes para a situação,
porém, mais do que isso, reintegra à história do clube atleticano de fé, de
passado generoso, de luta contra todos aqueles que por tibieza por pouco não
levaram o nosso Atlético ao seu inexorável fim. A sua voz deve ser ouvida. Os
jovens devem ouvi-lo. Os velhos o conhecem bem. Entre em campo Farinhaki, o
momento é de decisão, vá lá e faça o que você sempre fez, dê continuidade à
história do teu Furacão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário