Vinte dias em Caiobá, vivendo de sol e
petiscos me afastaram do Atlético e tecnologias completamente. Nos raros
momentos frente à telinha da TV aberta, a constatação do avanço da
criminalidade no Brasil, encoberta pelos canais de esporte, Telecines e HBO da
TV paga. O Brasil faz você acreditar que um dia Deus perdeu a paciência, mandou
Noé construir a arca e inundou o planeta.
Espio a ESPN, o SporTV e fico sabendo
que a Primeira Liga ainda não está firmemente ancorada, o ancião no timão da
CBF a comando do seu Del Nero, um desses que não pode se ausentar do Brasil,
ainda coloca pedras no caminho.
O importante é que hoje tem jogo.
Atlético e Fluminense jogam em Volta Redonda.
Melhor seria ter o Maracanã como
palco, carregado de tricolores amorenados pelo verão carioca, ansiosos pelo
retorno do futebol, famílias inteiras respirando o Maraca, os atleticanos
vivendo a cidade maravilhosa no seu canto, esperando a surpresa, o voltar para
casa sorrindo de orelha a orelha.
Leio a relação dos vinte rubro-negros
à disposição do seu Cristóvão e sinto a falta de André Lima, de Walter, de
Barrientos, percebo a possibilidade de ver Vinícius em campo, minha principal
motivação para assistir ao jogo de hoje. Modificações na defesa também serão
bem-vindas. O reinício mostra que em futebol contratar não significa poder
contar. É assim mesmo. Este vai ser um grande ano para o Furacão. Vamos com fé
irmãos, juntos, desde hoje, desde a linha de partida.
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