quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

LINHA DE PARTIDA

Vinte dias em Caiobá, vivendo de sol e petiscos me afastaram do Atlético e tecnologias completamente. Nos raros momentos frente à telinha da TV aberta, a constatação do avanço da criminalidade no Brasil, encoberta pelos canais de esporte, Telecines e HBO da TV paga. O Brasil faz você acreditar que um dia Deus perdeu a paciência, mandou Noé construir a arca e inundou o planeta.

Espio a ESPN, o SporTV e fico sabendo que a Primeira Liga ainda não está firmemente ancorada, o ancião no timão da CBF a comando do seu Del Nero, um desses que não pode se ausentar do Brasil, ainda coloca pedras  no caminho.

O importante é que hoje tem jogo. Atlético e Fluminense jogam em Volta Redonda.
Melhor seria ter o Maracanã como palco, carregado de tricolores amorenados pelo verão carioca, ansiosos pelo retorno do futebol, famílias inteiras respirando o Maraca, os atleticanos vivendo a cidade maravilhosa no seu canto, esperando a surpresa, o voltar para casa sorrindo de orelha a orelha.

Leio a relação dos vinte rubro-negros à disposição do seu Cristóvão e sinto a falta de André Lima, de Walter, de Barrientos, percebo a possibilidade de ver Vinícius em campo, minha principal motivação para assistir ao jogo de hoje. Modificações na defesa também serão bem-vindas. O reinício mostra que em futebol contratar não significa poder contar. É assim mesmo. Este vai ser um grande ano para o Furacão. Vamos com fé irmãos, juntos, desde hoje, desde a linha de partida.

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