sábado, 28 de fevereiro de 2015

PODE VOLTAR À PRANCHETA

Claudinei admitiu prematura a decisão de jogar contra o Foz com o Furacão. O amigo sabe da escorregadinha. Concluiu que seria melhor esperar mais dez dias e enfrentar o J. Malucelli na próxima rodada, “com o time mais descansado”.

Comandantes não precisam assumir culpas, elas estão implícitas no cargo. Mesmo no Brasil de cabeça para baixo, mesmo que todo um conjunto de pessoas tenha contribuído para o comemorado retorno do Furacão ao estadual, o professor não tenha perdido gols, falhado no gol matador, é dele a responsabilidade.

O que Claudinei não pode apontar como razão do insucesso é o cansaço. O Atlético não funcionou coletivamente, jogadores não conseguiram sair da marcação, obrigado a jogar no ataque revelou-se pouco criativo, uma única defesa importante de Edson Bastos em chute de Deivid de fora da área dá a dimensão da pobreza ofensiva do Furacão. Transformar o cansaço no FHC da história é erro grave. Mesmo saindo do avião na tarde de quinta-feira a vitória contra o Foz era impositiva.

O retorno ao Brasil é um recomeço. O time europeu não é uma certeza, tem gente para entrar, contratar é preciso, é chato, dá trabalho, balança o grupo que já se imaginava pronto, é dura a missão do comandante. Por isso seu Claudinei, sem cansaços, pode voltar à prancheta.

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