Amigos, caí da cadeira após ler a matéria “Globo divide R$ 300
milhões de pay-per-view com os clubes”. Sabe quanto ganhará o Flamengo? 40,5
milhões. O Corinthians? 38,5 milhões. O Atlético? Míseros 3,7 milhões. Sabe
como a Globo chegou a esses números? O IBOPE fez uma pesquisa e chegou aos
percentuais das torcidas brasileiras. O amigo já recebeu algum telefonema do
IBOPE uma vez na vida? Um absurdo.
Pode-se tranquilamente fazer distinções na distribuição dos
valores devidos aos clubes, nunca com diferenças tão gritantes, afinal, para um
jogo de futebol são necessárias duas equipes em confronto, com despesas
semelhantes. Sem Atlético, Coritiba, Ceará, Santa Cruz e outros o jogo não
existe. Sem o vilão, o comendador da novela não tem emprego.
Inexplicável o silêncio dos menos favorecidos. Talvez a necessidade
absoluta dos recursos da televisão impeça a grita imperativa. Os clubes são
reféns da Globo, não só os clubes, o público idem, que assiste jogos começando
às dez da noite para respeitar o horário da novela. Indignante.
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