Saio da formatura do segundo engenheiro mecânico da família e
pergunto o resultado do jogo, nas minhas contas quatro a zero fora o baile. Um
a zero Foz é a resposta. Dou um sorriso imaginando a brincadeira. O amigo
mostra o celular e lá está, um a zero Foz. Só pode ser castigo. Esqueço. O jogo
ficou gravando, vou ver com calma.
Vi com calma. Vitória merecida do time da fronteira. Jogou
fechadinho, na chance que teve marcou, perdeu uma melhor ainda no segundo
tempo, foi para o cai-cai, o Atlético não incomodou Edson Bastos, perdeu com
louvor. O que eu acho? Acho ótimo. A derrota dá tempo para corrigir, entender a
fragilidade da equipe, mexer no onze, alterar o esquema.
Não se pode dizer que o Furacão jogou mal. Atacou, foi veloz, usou
e abusou de cruzamentos, Cléo esteve ausente, aos 47 tentou uma letra, um pouco
mais de simplicidade poderia garantir o empate. Quando o jogo de velocidade
mostrou não resolver entraram Natan, Marquinhos e Nikão. Demorou a engrenar,
melhorou, estivemos mais presentes na área, foi pouco.
O Atlético que gosta de jogar por uma bola, perdeu por uma bola. Ficou
clara a necessidade de alternar jogo tocado com velocidade, dar tempo para a
aproximação de outros jogadores na área. Como disse, foi ótimo. Claudinei sai
do conforto, tem que repensar o time, criar alternativas na forma de jogar,
contratar. Assim, melhor agora. Obrigado Foz.
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