sábado, 21 de fevereiro de 2015

ELE NÃO PASSA DUAS VEZES

Vaná? Quem é Vaná? Demorei a descobrir. Pesquisei e encontrei. É o goleiro Coxa, responsável direto pelo primeiro gol do Foz na derrota alviverde por dois a zero na fronteira. Lendo a escalação do coirmão amado, reconheço a maior experiência das hortaliças. Porém, nenhum reipolho, nenhum reibanete, nada a temer em termos de individualidade.

Quanto ao entrosamento dos maduros vegetais nada sei, mas não deve ser lá grande coisa. Perder para o Foz, levar cinco gols e marcar sete em quatro jogos é cartão de visitas apenas razoável. Salvo um salto de qualidade guardado para o clássico, a garra rubro-negra pode resolver o problema com um pé nas costas.

Esquecido o desastre em Paranaguá, a defesa do Ventania sustentou o zero no placar nos demais jogos. No Atlético a fratura tem que ser exposta para que a modificação óbvia aconteça. Ossos à mostra, a correção é feita, o time melhora.

No papelucho em que copiei a provável escalação rubro-negra sinto falta de Jonatan Lucca. Deve haver uma explicação lógica. Além de Lucca, gostaria de ver Pelissari jogar. Pede a bola piá, vai para cima, tenta o passe, o gol. Faça uma sombra ali pela esquerda, mas privilegie o ataque, tenha iniciativa, solte-se. Faça de conta que está jogando às margens do Ganges. O cavalo está passando encilhado. Ele não passa duas vezes.

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