Assisti Barcelona e Granada de olho no jogo dos coxas, 0 a 0 Prudi.
Hoje as “partidaças” se multiplicam na telinha. No paraíso em que passei o
carnaval, nas rodas de bate-papo a conversa era sobre Real Madrid, Chelsea, Juventus,
Bayern, seus fenômenos, os jogos lembrados pelos lances sensacionais, a
grandiosidade dos eventos.
Cada vez mais a aldeia global se apequena, nossas peladas ficam em
segundo plano, o torcedor brasileiro tem opções que o direcionam para o mundo,
afastam-no dos entreveros tupiniquins, dos quebra-bolas, dos erra-passes, dos
perde-gols, só a paixão o anima aos estádios, quem souber cultivá-la colherá os
fanáticos do futuro.
Vida dura para o pessoal do marketing ainda sufocado pelo ingresso
a peso de ouro na tentativa de empurrar o torcedor para a associação. O
Atlético já criou uma série de promoções que beneficiam seu associado, luta por
evitar a evasão, tenta conseguir novos afiliados. Uma dureza.
A luta pelo torcedor passa por escolas, empresas, baixo custo,
time competente, craques, atrações e promoções contínuas. Pescar fanático não é
fácil. As iscas têm que ser variadas, do gosto e ao alcance do freguês. Nada de
iscas artificiais caríssimas. O Atlético está no caminho, o mar está cheio de
fanático, só falta encontrar a isca certa. Enquanto procura, podia ir cevando o
pesqueiro, enchendo a Arena com ingresso a preço que não assuste o cardume.
Nenhum comentário:
Postar um comentário