A queda para o torneio da morte revela o desastre coletivo de
todas as esferas diretivas do Clube Atlético Paranaense. Por favor, ninguém me
diga que para o Atlético o Estadual não tem valor, a bobagem serve apenas como
desculpa em mesa de boteco, nada mais. O presidente do clube tem que vir a público
explicar a situação em que se encontra o futebol atleticano. É o mínimo a
fazer.
Em jogo que o Atlético tinha que vencer a qualquer custo, o time
viveu de cobrança de falta na trave ainda no primeiro tempo. Nada fez durante
todo o jogo, expôs sua paquidérmica defesa ao contra-ataque, a casa ficou em pé
enquanto o assistente ajudou , quando trocou de lado, em lateral, Artur entrou
livre e marcou. O amigo sabe quem é o reserva dessa defesa ruim?
Tendo que trocar, o treinador tirou Cléo, que já entrou tremendo
em campo, e colocou Bruno Mota. Se ele acha que o Rafinha ainda não chegou no
Caju, esse Bruno Mota ainda está no avião. Crysan é o substituto de Cléo, como
Coutinho o do ausente Edigar Junio, todo atleticano sabe, só o treinador ainda
por chegar no Atlético não sabe, em final de jogo tinha uma piazada dentro d’água
infestada de tubarão.
O jogo foi um momento ridículo na história do Atlético, mostrou
que toda a infraestrutura de futebol do clube carece de um mínimo de
inteligência, de conhecimento do esporte. Vivemos de peladeiros, de zagueiros
que não ganham uma bola aérea, de laterais que cruzam para o nada, de atacantes
medrosos, nem vou falar de armadores, impossível falar do que não existe. O Atlético
que se cuide. Ninguém respeita esse time ruim. Se não mudar muito, cai como
jaca mole.
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