domingo, 8 de março de 2015

ASSIM TÃO RUIM

Fui para o jogo após ver o Real Madrid perder para o Atlético de Bilbao. Cristiano Ronaldo, Benzema e Bale não conseguiram marcar, um a zero para o pequeno Bilbao. É o futebol. A camisa, os milhões gastos em contratações não bastam, a vitória às vezes dá de ombros para tudo isso. Entrei na Arena com certeza da dificuldade, coração preparado para tudo.

Ainda bem. Assisti à pelada com os olhos da realidade, sem destemperos, minto, uma ou duas vezes me desesperei com o futebol burocrático de Paulinho Dias e dei lá meus gritos, no início do segundo tempo, fiquei segundos com a respiração suspensa quando o moleque do ecoestádio esteve a ponto de marcar. Foi só.

O Atlético pouco incomodou, duas boas incursões ofensivas de Deivid assustaram o Jotinha, Daniel Borges acertou a trave, Cléo perdeu um livre, só tivemos uma falta a favor no final do segundo tempo. Nikão se arrumou para bater, amigos... nem nos meus piores dias de amador.

Esperei pela entrada de Nathan e Claudinei o colocou pelo lado do campo. Aí não dá. O departamento de futebol rubro-negro, acometido por terrível catarata, entre a névoa que lhe perturba a vista deve ter percebido que há 180 minutos o Furacão não incomoda o goleiro adversário. É um time de coelhos que corre corre e não chega a lugar nenhum. Nem eu que resmungo desde a primeira pelada na Europa, que procuro ter os pés no chão, pensei que estivesse assim tão ruim.


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