O dia passou com múltiplas demonstrações de amor ao Furacão. O
Clube Atlético Paranaense não vai acabar, atleticanos continuarão nascendo, a
paixão continuará povoando corações, assim como nascem e se apaixonam
torcedores de todos os clubes. Se vamos alcançar patamares mais elevados, se
vamos crescer como organização, tudo depende de nós, do nosso grau de
comprometimento com a política do clube, de associação, de realização da crítica
honesta determinante do progresso. Enfim, se o Atlético dos nosso filhos e
netos será ainda maior, só depende de nós.
O Atlético de um homem só foi levado ao máximo do seu progresso,
foi muito mais longe do que o esperado. É uma realidade patrimonial exuberante.
Para chegar a essa realidade, endividou-se, a nova conjuntura exige pagamentos
em dia, os salários dos atletas são absurdos, sem atletas de nível o Furacão
continuará simples coadjuvante das competições nacionais, anos melhores, anos
piores, uma repetição do nosso passado recente.
O salto à frente depende de novas ideias, novas e exuberantes
ideias, que podem surgir de cabeças não coroadas, longe da ciência que às vezes
parece querer pautar todas as diretivas, como único e insubstituível caminho
para o sucesso. Penso que o vínculo com o seu torcedor é o principal vetor do
progresso rubro-negro. Esse vínculo, esse conversar entre as partes, o ajuste
entre necessidades e possibilidades de ambos, que abra as portas da Baixada ao
seu torcedor é o primeiro passo para um Atlético maior. Que ele seja dado o
mais rápido possível.
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