sexta-feira, 13 de março de 2015

CONFIAMOS

Já que tenho a boca grande, vivo falando em mudança, resolvi montar um time, mudar o esquema, propor a novidade. Busquei nos relacionados para o jogo contra o Operário a base para o trabalho.

Vamos lá. Pensei em três zagueiros, segura atrás e libera os alas já que a armação inexiste. Quais são os zagueiros relacionados? Cleberson, Gustavo e Léo Pereira. A hipótese é impossível. Falta o líbero.

Então vejamos. Segura o Deivid e libera os laterais. Aí já é possível. E daí para frente. Hernani de segundo volante defende e ataca. Bady e Felipe armam, jogam se aproximando, de braços dados, auxiliando os alas, chegando na área. Dellatore flutua em toda a frente, desorganiza a marcação, Cléo prende os zagueiros, faz o pivô, finaliza.

O amigo dirá que no mínimo cheirei um lança perfume. É só para ver o tamanho da tarefa que tem pela frente o seu Claudinei, o elenco disponível pouco ajuda, insistir no existente é o caminho mais fácil, difícil não cair na tentação.

Sem um salvador da Pátria, alguém com futebol para dar solução mágica ao problema, ficamos totalmente dependentes do coletivo, um bolo com receita complicada, dependente de experimentações múltiplas até o resultado ótimo aparecer. O consumido Claudinei pós-jogo contra o Operário deve entender que o melhor mestre cuca para fazer este bolo ainda é ele. Confiamos.

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