O público em Londrina prova que o
estadual é para inglês ver. 3755 pessoas para ver o time da cidade de 500 mil
habitantes, contra o Atlético, em mata-mata pela vaga para a semifinal do
campeonato é prova do seu pouco valor, da desnecessidade da sua existência. Nem
vou procurar os públicos dos demais jogos, devem ter sido muito piores. Joga-se
para manter a tradição, empregos, mesmo se sabendo que os salários pagos no
interior são miseráveis.
Jogos têm que ser promovidos, o povo
deve ser incentivado a largar a poltrona, caminhar até o campo e ter uma tarde
agradável com a família, se não for assim, quem vai trocar Corinthians e
Palmeiras pelo melhor jogo da rodada do nosso estadual? Como se diz no meu
glorioso Exército, nem com a guarda em forma.
O marketing do Atlético tem que atuar
durante toda essa semana. Largar um pouco o UFC e botar os miolos para promover
o jogo. Primeiro tirar a torcida visitante da arquibancada superior, uma boa
ideia revelada um desastre no Atletiba. Reverter o espaço ao público de menor renda,
com os mais baixos preços de associação, lotá-lo com uma promoção relâmpago de
5 mil ingressos a preços de Sallim. O amigo me responda, de que adianta a
cadeira vazia?
Melhor seria ter um time na ponta dos
cascos, um supercraque se apresentando no meio da semana, uma solução para
nossa lateral esquerda, guerreiros que não se encolham frente a um Tubarão
desdentado. Seria muito melhor. Aí já não depende mais do marketing, depende
dos homens, dos seus talentos, das suas vontades. Nesse aspecto, penso que, às
duras penas, o Atlético está encontrando seu caminho. Você tem que fazer a sua parte,
arraste um atleticano adormecido para a Magnífica, vamos, bote o sonolento no
caminho da vitória.
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