sexta-feira, 15 de abril de 2016

IMPRESCINDÍVEIS

O amigo me pergunta se acho justas as proibições impostas às torcidas organizadas. Eu acho que é o que a diretoria pode fazer, e ela tem que fazer alguma coisa. Melhor seria se a polícia fosse atrás dos primitivos responsáveis pelos delitos graves que foram causa dos impedimentos e os colocasse no xilindró, mas para isso tem que haver um BO, coisas da burocracia do crime, passe livre para os criminosos.

No jogo de quarta, logo em seu início, a organizada voltou aos xingamentos e tomou vaia retumbante, prova de que a torcida atleticana cansou da molecagem, não precisa de bárbaros aguilhoando jogadores para que as vitórias aconteçam na Magnífica. Melhor, a torcida se mobilizou e fortaleceu o time com o seu canto, desnecessário para isso o fanático chamado. Foi bonito, como foi belo quando a turma da caveira puxou o hino inteiro em alto e bom som. Reconheça-se.

Alguém poderia dizer que faltou diálogo entre a diretoria e as organizadas. Se houve não sei, mas tenho certeza que os presidentes dessas entidades não controlam os bad boys que fazem do futebol o play-ground para suas cretinices. Não controlam porque não têm condições, pergunto se a polícia tem. O menor corinthiano que assumiu ter determinado a morte da criança na Bolívia, livrando do crime todo um pelotão de corinthianos, continua livre, criando caso, participando de brigas, é da sua índole, só a cadeia conseguirá detê-lo.

Como acho fundamental que o jogo seja promovido e vejo no espetáculo proporcionado pelas organizadas um dos atrativos para o torcedor, sinto falta de faixas, caveiras, cantos etc, fazem parte da nossa história. Sinto falta, mas acho as proibições imprescindíveis.

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