O amigo me pergunta se acho justas as
proibições impostas às torcidas organizadas. Eu acho que é o que a diretoria
pode fazer, e ela tem que fazer alguma coisa. Melhor seria se a polícia fosse
atrás dos primitivos responsáveis pelos delitos graves que foram causa dos impedimentos
e os colocasse no xilindró, mas para isso tem que haver um BO, coisas da
burocracia do crime, passe livre para os criminosos.
No jogo de quarta, logo em seu início,
a organizada voltou aos xingamentos e tomou vaia retumbante, prova de que a
torcida atleticana cansou da molecagem, não precisa de bárbaros aguilhoando
jogadores para que as vitórias aconteçam na Magnífica. Melhor, a torcida se
mobilizou e fortaleceu o time com o seu canto, desnecessário para isso o fanático
chamado. Foi bonito, como foi belo quando a turma da caveira puxou o hino
inteiro em alto e bom som. Reconheça-se.
Alguém poderia dizer que faltou
diálogo entre a diretoria e as organizadas. Se houve não sei, mas tenho certeza
que os presidentes dessas entidades não controlam os bad boys que fazem do
futebol o play-ground para suas cretinices. Não controlam porque não têm
condições, pergunto se a polícia tem. O menor corinthiano que assumiu ter
determinado a morte da criança na Bolívia, livrando do crime todo um pelotão de
corinthianos, continua livre, criando caso, participando de brigas, é da sua índole,
só a cadeia conseguirá detê-lo.
Como acho fundamental que o jogo seja
promovido e vejo no espetáculo proporcionado pelas organizadas um dos atrativos
para o torcedor, sinto falta de faixas, caveiras, cantos etc, fazem parte da
nossa história. Sinto falta, mas acho as proibições imprescindíveis.
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