O Real Madrid ganhou
do Barcelona, jogando com dez, em Barcelona, público superior a 99 mil pessoas.
As mesas redondas estão gastando prosa para explicar o inexplicável. Assisti ao
jogo com manifesta predileção pelo Barça, e confesso que quanto mais o jogo se
aproximava do fim, mais trocava de canal, voltava espiar, evitando presenciar o
desenlace negativo. Sou assim, vou ficando nervoso, vendo que o bicho vai
pegar, prefiro ver minutos do “Cake Boss” e evitar a decepção do gol matador.
Última espiada e estava 2 a 1 Real.
O Barcelona teve o
domínio do jogo, mas não teve contundência. Seus supercraques, seja lá por
quais motivos, as longas viagens para a distante América do Sul talvez, não
foram incisivos, tentaram as infiltrações, ficaram no trocar passes, quando viram
estavam perdendo a partida, voltaram para casa de orelha quente.
Essa contundência é
imprescindível. Jogadores têm que jogar nos seus limites, marcar com disposição,
atacar com ousadia, aquele que se mostrar ausente, envolvido pela marcação
adversária, tem que ser substituído, dar lugar a outro com alguma vitalidade. É
claro que ninguém troca Suarez, Neymar e Messi com essa minha determinação.
Deles se espera tudo.
O jogo exemplar serve
para os treinadores que hoje comandam suas equipes nas quartas de final do
Paranaense. Autuori viu o Atlético naufragar contra o Coritiba e precisa ter um
plano B no caso do nosso trio PMW empacar na subida do Vitorino. O Furacão tem
obrigação de sair de Londrina com um resultado positivo, não vai ser fácil,
para isso terá que ser contundente, aliar técnica e raça, força e determinação.
Caso alguma peça fraquejar, troca logo professor.
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