O Atlético me assustou no início e no
fim da partida. No início porque parecia um time de roça, a defesa rebatendo
todas, com tudo, a melhora significativa no circular da bola, na tranquilidade
para jogar que eu imaginava não aconteceu, fiquei pensando que sempre se pode
emburrecer um pouco, que teríamos dificuldades em Londrina.
O chute de fora de Pablo aos dezoito,
bem defendido pelo goleiro Marcelo Rangel, e logo após um milagre em cabeceio
de André Lima, fez o Furacão tomar conta da partida, embora sem usar o lado
esquerdo do campo, muito voltado para a direita com Nikão e Eduardo, explorando
demais os cruzamentos longos, sem conseguir sequer um bom cabeceio.
No segundo tempo, o Atlético teve dez
minutos de Furacão. Quase marcou aos três com André Lima, marcou aos seis com
Jadson, andou para ampliar aos dez com Marcos Guilherme. Então morreu. Recuou,
Autuori demorou a substituir, Netinho entrou, o velho e conhecido Netinho, e
começou a cruzar as bolas longas que o ataque londrinense queria. Foram no
mínimo sete escanteios a favor do Tubarão, fora as faltas laterais. Num deles,
aos trinta, o gol de empate. Foi um final aterrador e desnecessário.
Pedi ao professor que trocasse logo. O
calor em Londrina exigia. As substituições feitas pelo treinador adversário
exigiam. O avanço do Tubarão em busca do empate exigia sangue novo, velocidade
para o contra-ataque. As substituições tardaram, o Atlético só voltou a
incomodar no ataque aos 39 em jogada de Vinícius e Anderson Lopes. Foi pouco. O
empate é bom resultado, o jogo mostrou que o Atlético tem muito a melhorar. Que
comece amanhã.
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