quarta-feira, 20 de abril de 2016

O CANECO É NOSSO

Corri atrás de um jogo do Flu para dar um alento ao amigo que está em nervos e encontrei um já meio passado, 6 de abril, Tricolor 3, Tombense 0, na cidade de Tombos pela Copa do Brasil. O placar eliminou o jogo de volta.

Pois vamos ao check-up do time do Levir. Primeiro a escalação: Diego Cavalieri, Jonhatan, Gum, Henrique e Wellington Silva; Pierre e Cícero; Gerson, Gustavo Scarpa e Marcos Jr; Fred. O amigo percebeu? O esquema tático é idêntico ao do Furacão. Uma primeira linha de quatro, dois volantes, três armadores, dois abertos pelos lados, um centralizado, um centroavante fixo.

Da mesma forma que o Atlético, os três armadores trocam de posição com frequência. O primeiro gol do Flu aconteceu numa dessas trocas, Scarpa caiu pela direita, fez a jogada de linha de fundo, concluída por Gérson atuando pelo meio. Enquanto o Tombense conseguiu marcar Scarpa, o Flu pouco conseguiu, quando o meia tricolor arrumou espaço ganhou o jogo, o terceiro gol teve origem em assistência sua rasgando a área direto para os pés de Marcos Jr.

Além da movimentação dos três armadores, o apoio constante dos laterais e do volante Cícero, este sempre eficiente no cabeceio das bolas paradas, são fortes componentes do poder ofensivo tricolor. O segundo gol surgiu em cruzamento certeiro de Jonhatan para Marcos Jr cabecear.

E a defesa? Seria querer muito encontrar pontos fracos na defesa tricolor enfrentando o Tombense. Taticamente, o time defende com duas linhas de quatro, Fred e Scarpa dificultam a saída de bola. Onde eu digo Fred, leia-se Magno Alves. O Flu é time para respeitar, nada mais que isso. Se o Furacão que embarcou para Juiz de Fora jogar com força e equilíbrio, o caneco é nosso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário