Corri atrás de um jogo do Flu para dar
um alento ao amigo que está em nervos e encontrei um já meio passado, 6 de
abril, Tricolor 3, Tombense 0, na cidade de Tombos pela Copa do Brasil. O
placar eliminou o jogo de volta.
Pois vamos ao check-up do time do
Levir. Primeiro a escalação: Diego Cavalieri, Jonhatan, Gum, Henrique e
Wellington Silva; Pierre e Cícero; Gerson, Gustavo Scarpa e Marcos Jr; Fred. O
amigo percebeu? O esquema tático é idêntico ao do Furacão. Uma primeira linha
de quatro, dois volantes, três armadores, dois abertos pelos lados, um
centralizado, um centroavante fixo.
Da mesma forma que o Atlético, os três
armadores trocam de posição com frequência. O primeiro gol do Flu aconteceu
numa dessas trocas, Scarpa caiu pela direita, fez a jogada de linha de fundo,
concluída por Gérson atuando pelo meio. Enquanto o Tombense conseguiu marcar
Scarpa, o Flu pouco conseguiu, quando o meia tricolor arrumou espaço ganhou o
jogo, o terceiro gol teve origem em assistência sua rasgando a área direto para
os pés de Marcos Jr.
Além da movimentação dos três armadores,
o apoio constante dos laterais e do volante Cícero, este sempre eficiente no
cabeceio das bolas paradas, são fortes componentes do poder ofensivo tricolor.
O segundo gol surgiu em cruzamento certeiro de Jonhatan para Marcos Jr
cabecear.
E a defesa? Seria querer muito
encontrar pontos fracos na defesa tricolor enfrentando o Tombense. Taticamente,
o time defende com duas linhas de quatro, Fred e Scarpa dificultam a saída de
bola. Onde eu digo Fred, leia-se Magno Alves. O Flu é time para respeitar, nada
mais que isso. Se o Furacão que embarcou para Juiz de Fora jogar com força e
equilíbrio, o caneco é nosso.
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