Combativo, marcador, intenso, criativo
no ataque, o Atlético deu uma estilingada na Gralha e deu ao torcedor tricolor
a sensação de que no próximo domingo será melhor ficar em casa, espiar de
longe, será muito difícil reverter a situação, embora em futebol tudo seja
possível, a esperança é a última que morre, até para as aves.
O atleticano saiu de campo lamentando
os gols perdidos, a chance desperdiçada de colocar a pá de cal na semifinal. É
verdade, o Furacão trocou passes, jogou um toque, rodou a bola, criou
situações, poderia ter feito no mínimo uns dois a mais, que nos dariam maior
tranquilidade. O jogo deixou claro que repetida a partida de hoje, o Atlético é
finalista do Paranaense.
O gol paranista, marcado em penalidade
máxima, surgiu de falha de posicionamento. Robson é bom jogador, mata com
facilidade, dribla, cai pelos dois lados, é daqueles que não podem receber a
bola, ter espaço para jogar. Com a jogada adversária acontecendo pelo setor de
Sidcley, Eduardo se aproxima muito de Paulo André, deixa o atacante livre na
esquerda, chega atrasado, é tirado para dançar, faz a falta. Vai ser consertado
durante a semana.
Dentro de um coletivo quase perfeito, “partidaças”
de Paulo André, Otávio, Nikão e Walter. As entradas de Marcos Guilherme e André
Lima deram vida nova ao ataque, a estrela do 99 definiu o placar com dois
minutos em campo. Crescendo o coletivo, assistiremos a performances individuais
mais criativas, tecnicamente mais corretas, jogadores ainda tímidos assumindo
protagonismos para os quais estão aptos. Você gostou do Furacão que depenou a
Gralha? Vai ficar ainda melhor.
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