segunda-feira, 11 de abril de 2016

FALAMOS AMANHÃ

Se Autuori queria que o Atlético controlasse o jogo deve ter saído de campo extremamente satisfeito. O Furacão colocou a bola no chão o tempo todo, procurou variar as jogadas, chegou ao seu gol em belíssimo arremate de fora de Vinícius, fez o segundo logo após com Marquinhos aproveitando rebote do goleiro, as singelas bexigas da torcida do Tubarão murcharam em exatos 31 minutos.

Para mim, que cheguei de barco na Magnífica, preocupado em ver o Furacão marcar mais de um por partida, a satisfação foi a mesma. Os gols do primeiro tempo, as chances perdidas no início do segundo, Giovanny perdeu um na cara do gol – ainda vão ensinar nossos atacantes a dar um totó sobre o goleiro –, e a derrota do Paraná contra o Foz encheram-me de esperança para os jogos da semifinal. Estamos crescendo na batalha.

É claro que a possibilidade do Tubarão marcar um e transformar o jogo num inferno foi me preocupando. Germano obrigou Weverton a fazer belíssima defesa, o time trocando passes laterais sem objetividade, fizeram a torcida pedir a contundência necessária, e o pedido tão estridente parece ter destruído a vontade do Tubarão, afinal, que torcida é essa que ganhando de 2 a 0 ainda reclama de seus jogadores. Assim morreu o Londrina.

Jogo sem sustos, com direito a considerações. Penso que Vinícius pode assumir maior protagonismo no jogo, tem que pedir a bola, tomar faltas, colher fartos amarelos, Otávio tem que se cuidar com aquele pé sempre por cima da bola, a intensa troca de passes na frente da nossa área é um convite ao desastre, até Weverton está correndo riscos. Em mata-mata não se corre risco. E tem o problema do Walter. Disso falamos amanhã.

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