terça-feira, 5 de abril de 2016

É MUITO DIFÍCIL?

A morte de Yohan Cruyff, o supercraque holandês, trouxe à lembrança uma de suas frases: “Jogar futebol é muito simples, mas jogar futebol simples é a coisa mais difícil que há”. Para os supercraques como Cruyff e Messi jogar simples é o feijão com arroz. Vejam o Messi. Chega na frente do goleiro e basta um totó por cima para receber os abraços de Neymar e Cia. Vejam os nossos atacantes. Pablo e André Lima já tiveram a mesma chance e o chute contra o goleiro impediu o gol. Chego à conclusão que fazer o simples é difícil mesmo.

De todas as contratações do Atlético, desde Daniel Hernandez, Barrientos e os chegados neste ano, somente Paulo André e Thiago Heleno ganharam a titularidade. É muito pouco. Já se fala na negociação de Roberto que nem preencheu a ficha de hospedagem no Caju. Se existe um departamento que vai mal das pernas no Furacão é o de futebol. Há muito tempo. Ou contratar, que parece simples, também é muito difícil.

O Atlético tem média de gols marcados pouco superior a um em 2016. Complicador e tanto. Tomar um gol é possibilidade real em qualquer partida, isso nos coloca sempre contra a parede, a espada espetando o coração, qualquer descuido e a vaca vai para o brejo, como foi em Londrina. Precisamos marcar mais.

Autuori disse que a "A jogada do gol (de Jadson) foi muito bem construída e quero isso do início ao fim”, verdade, “no nosso campo poderemos fazer mais jogadas como a do gol”, precisamos. Disse também que necessitamos manter o controle do jogo. Autuori sabe tudo, precisa ajudar o time com substituições oportunas. Ou substituir, que penso elementar, também é muito difícil?

Nenhum comentário:

Postar um comentário