A morte de Yohan
Cruyff, o supercraque holandês, trouxe à lembrança uma de suas frases: “Jogar
futebol é muito simples, mas jogar futebol simples é a coisa mais difícil que
há”. Para os supercraques como Cruyff e Messi jogar simples é o feijão com
arroz. Vejam o Messi. Chega na frente do goleiro e basta um totó por cima para
receber os abraços de Neymar e Cia. Vejam os nossos atacantes. Pablo e André
Lima já tiveram a mesma chance e o chute contra o goleiro impediu o gol. Chego
à conclusão que fazer o simples é difícil mesmo.
De todas as
contratações do Atlético, desde Daniel Hernandez, Barrientos e os chegados
neste ano, somente Paulo André e Thiago Heleno ganharam a titularidade. É muito
pouco. Já se fala na negociação de Roberto que nem preencheu a ficha de
hospedagem no Caju. Se existe um departamento que vai mal das pernas no Furacão
é o de futebol. Há muito tempo. Ou contratar, que parece simples, também é
muito difícil.
O Atlético tem média
de gols marcados pouco superior a um em 2016. Complicador e tanto. Tomar um gol
é possibilidade real em qualquer partida, isso nos coloca sempre contra a
parede, a espada espetando o coração, qualquer descuido e a vaca vai para o
brejo, como foi em Londrina. Precisamos marcar mais.
Autuori disse que a "A jogada do gol (de Jadson) foi muito bem
construída e quero isso do início ao fim”, verdade, “no nosso campo poderemos
fazer mais jogadas como a do gol”, precisamos. Disse também que necessitamos
manter o controle do jogo. Autuori sabe tudo, precisa ajudar o time com
substituições oportunas. Ou substituir, que penso elementar, também é muito
difícil?
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