A semana cheia é boa para o treinador,
para a recuperação de jogadores, para os acertos necessários a elevar o nível
de eficiência das equipes. Para quem têm que escrever sobre o assunto, os sete
dias são uma eternidade, ainda mais nos dias de hoje, quando os jogadores não
falam, se falam observa-se que melhor seria terem permanecido calados, os
centros de treinamento são lacrados a sete chaves, as notícias inexistem.
Correm então os noticiários para os
retrospectos. Quantos Atletibas nas finais, quantos vitórias de cada um,
procuram um favorito, os números, que deveriam indicar o vencedor, submetidos à
rivalidade tornam qualquer prognóstico impossível. Ninguém sai de cima do muro.
Só o torcedor se arrisca a puxar a brasa para sua sardinha.
Os jogos entre Paraná e Atlético
mostraram a importância do jogo em casa. Na Magnífica, o Furacão passou por
cima da Gralha, poderia ter vencido por placar superior. No puxadinho entregou-se
à marcação, perdeu seu jogo de cintura, a criatividade, perdeu nos noventa,
levou nas penalidades. Pela prática, levando-se em consideração inclusive os
jogos das quartas de final contra o Londrina, o jogo caseiro, o apoio maciço do
torcedor vale ouro.
Então, o rubro-negro que quer títulos
tem que correr para a fila comprar seus ingressos, ou partir definitivamente
para a associação. Precisa ajudar. O time tem que jogar futebol, entregar-se no
limite máximo, evitar o erro, aproveitar-se do erro adversário. É o seu dever.
O Furacão de hoje está à altura da final, chegou a ela enfrentando durezas, as
cicatrizes fortalecem o espírito do guerreiro. Vamos lá irmão, o jogo é jogado,
mas nesta hora você desequilibra.
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