sexta-feira, 21 de junho de 2013

QUEM MANDA MAIS

O atleticano que não trabalha neste sábado friorento vai ficar na cama até mais tarde, tomar um café caprichado e só depois dar uma olhada na sua agenda. Às nove e trinta, no CT do Caju, Atlético e Jotinha. Lá pelo meio-dia cabe bisbilhotar o site do clube e ver o resultado.

Até lá, o jeito é se agasalhar bem e ir dar um olhada nas obras da Arena, se ainda não se associou, passar no espaço Sócio Furacão e adquirir suas cadeiras. Das nove às treze o espaço estará aberto. As facilidades são muitas, o amigo vai lá, bate um papo com rubro-negros de fé e se associa. Volta para casa com o dever cumprido e sua camiseta de brinde.

Então é comer uma boa massa, tomar um bom vinho, ir se preparando gastronomicamente para o jogão contra a Itália.

Brasil e o time do Pirlo se encontraram há poucos meses. Depois do bom primeiro tempo terminado em dois a zero, cedemos o empate, resultado condizente com a grandeza da história das duas equipes mais vencedoras do futebol mundial. Entre os dois portentos não tem moleza.

Os dois treinadores anunciam ausências em suas equipes. O amigo não se iluda, o jogo é de morte.

Passar em primeiro na chave significa evitar a Espanha na semi-final, o melhor time da atualidade, deixar o encontro com a Fúria para a final no Maracanã. Quem quer enfrentar o hipnotizante futebol espanhol com antecipação? No futebol não tem bobo, nem maluco.

Felipão ressaltou a disciplina tática dos europeus, algo não muito de acordo com o nosso cardápio. Acredita que com a qualidade técnica dos jogadores nacionais, se conseguirmos evoluir taticamente, nos aproximarmos do perfil europeu, temos condições de vencer qualquer adversário.

Para chegar em primeiro na chave o Brasil precisa apenas do empate. O regulamento reforça a filosofia do primeiro não levar, beliscar no ataque. Tudo leva a crer num Felipão ainda mais cuidadoso, nem mesmo os primeiros quinze minutos fulminantes contra Japão e México estão nas minhas expectativas.

Ficará por conta da torcida baiana colocar a Canarinho para voar. Entre o seu Felipe e o torcedor baiano, vamos ver que manda mais.



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