quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

VOLTAR PARA A PRAIA

Amigos de sofrimento, não tenho boas notícias. O nosso Furacão de 2013, que virou um tornadinho em 2014, agora é uma tempestade tropical que não assusta nem time chinês. Só para que o irmão possa sentir a temperatura do time atual, no jogo em que o Atlético perdeu de 2 a 0 para um certo Benfica Luanda, seu Claudinei sentiu falta de Paulinho Dias. “Vige!”

Observada a penúria do elenco rubro-negro, o sentimento do treinador tem tudo para ser verdadeiro. As contratações até agora apresentadas são de time caído para a segunda divisão com graves problemas de caixa, que tenta se reforçar fazendo apostas, trocando figurinhas com irmãos de bom coração.

Acabo de assistir Guangzhou 2, Atlético 1. Aí vem o pior da história. Perdemos a noção da realidade, nos achamos a baguete da padaria, tentamos jogar no ataque e vamos tomando gols com falhas bisonhas da defesa. Claudinei tem que imediatamente colocar os pés no chão, voltar a jogar por uma bola, defender e atacar quando possível, é o que dá para fazer.

Para que o amigo vá preparando seu coração, vou lhe dizer que aos 76 minutos, para salvar a lavoura, seu Claudinei trocou Bady por Felipe, o clássico seis por meia dúzia. Releio meu texto e fico com a ideia de que para quem anda trocando Guerron por Rincon é muita certeza, deve haver uma saída. Mesmo assim, olho para a mala ainda meio feita, meio desfeita, e penso: Melhor voltar para a praia.    

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