Estamos em junho e o Atlético continua
acreditando que vai tocar o Brasileiro com o elenco disponível, o esforço feito
para manter alguns jogadores importantes é suficiente. Esse é deplorável
engano, sedimentado a cada jogo perdido em que nossa diretoria imagina termos
feito grande partida, o resultado negativo é fruto de arbitragens equivocadas,
falta de sorte nas finalizações.
A ilusão que nos afasta de
contratações, tem ainda outro aspecto negativo, dispensa jogadores, o elenco
que tem mínimas disponibilidades é reduzido a cada dia, o treinador que gosta
de rodízio, está cada vez mais limitado a mussarela e calabresa. Pepperoni está
em falta, cheddar especial nem pensar.
Quem vê o Furacão jogar, sabe que o
maior problema da equipe é o jogo por dentro, não temos alguém para dar o
último passe, fazer tabela com o pivô, entrar na área para finalizar. Quando
digo alguém não estou individualizando, achando que um jogador pode cumprir
essa missão. Ela deve ser cumprida pelo volante que avança, o armador
centralizado, os ponteiros caindo pelo meio. Tudo isso não acontece, mas pode acontecer.
É questão de vontade, treinamento.
O que falta mesmo é o armador que
possa gerenciar essa movimentação toda. Alguém com qualidade, ânimo, alento,
energia, fogo para o cargo. Quem tem qualidade não tem energia, quem tem
energia carece de predicados. Enquanto o Atlético não contratar esse jogador,
Autuori tem que acumular maior número de jogadores pelo meio, liberando seus
ponteiros para que atuem na diagonal, em direção da área, abrindo espaço para a
subida dos laterais pelos lados. Resumo da história: Treinar tem que ser em
dois turnos, contratar já passou da hora.
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