O jogo em Porto Alegre foi repeteco de
tantos outros entre Atlético e Inter no Beira Rio. Um a zero Colorado, gol em
jogada em que Paulão fez um strike na defesa rubro-negra, atropelou Cleberson
tal qual caminhão desgovernado, Sua Senhoria deixou o lance seguir e a bola
acabou na rede. É o que no Rio Grande chamam de imposição física, a meu ver uma
irresponsabilidade, um míssil encorpado lançando-se com violência contra
companheiros de profissão para criar situação que possa redundar em gol. Protegida,
no futebol brasileiro de hoje a estupidez prospera orgulhosa.
Eu só queria entender porque o juiz
não parou o lance do gol de Vitinho e foi um raio ao parar o lance em que
jogador do Inter levou uma bolada no peito e caiu dentro da sua própria área. Terá
o homem de preto alguma simpatia pelo zagueiro colorado, ou entendeu que o boleado
poderia estar correndo risco de vida, necessário o atendimento imediato dos
socorristas. Amigos, nosso futebol está moribundo, precisa ser revisto a partir
dos alicerces.
A escalação de Marquinhos e Giovanni
só se sustentava até o primeiro gol colorado. A partir daí, quem conhece o
futebol gaúcho sabe que o pau ia comer, seria necessário mais peso, mais
experiência ao nosso ataque. As entradas de Ewandro e Vinícius mantiveram a
leveza, só a sorte poderia nos favorecer. A pouca utilização de Walter como
pivô, impediu uma de nossas poucas chances, a obtenção de faltas nas
proximidades da área. Há muito tempo digo que jogar em Porto Alegre é um risco
enorme, se pudéssemos entregar os pontos e descansar os jogadores seria muito
melhor. Quem sabe Autuori tenha este mesmo entendimento e feito o rodízio
prevendo a derrota. Felizmente , só tivemos um ferido grave. Quando se vai
jogar no sul, esta já uma grande vitória.
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