Don Juan, o porta-voz do Atlético, confirmou
a contratação do zagueiro Luiz Alberto e a negociação de Guerrón.
Para contratar Luiz Alberto, o
departamento médico rubro-negro deve ter usado e abusado de ressonâncias,
tomos, cintilografias e dezenas de tubinhos de sangue, fora aqueles potinhos indiscretos,
para atestar a boa saúde física do zagueiro. Uma desconforto no segundo dia de
treinamento e lá se vai o dinheiro pelo ralo.
Alguém lembra do Rafael? Se está tudo bem, o cara sabe jogar, tem
experiência, pode ajudar.
Ajudará se a cabeça voltar a ter seu
foco principal no jogo. Parou um ano, virou ex-atleta, voltou a jogar em times
menores, descartou o América de Natal e aportou no Furacão. Terá que treinar,
disputar posição, abandonar a família, enfrentar o frio da cidade, ganhar a
confiança do treinador, da torcida, um recomeçar dos mais árduos. Mais que o
físico, o psicológico será o fator determinante do dar certo ou não.
Eu que imploro por um zagueiro há
meses, acendo velas pelo veterano.
O velho Guerrón está sendo negociado.
Algumas coisas no Atlético não mudam. O jogador passa anos enterrando o time,
quando faz três boas partidas em sequencia, prepara as malas, tchau e benção. O
Atlético para virar gigante não precisará apenas de uma Arena nova, vai
precisar de uma cabeça compatível com o seu tamanho.
Por falar em jogador no desvio, onde
está Morro Garcia? O que acontece com jogador que foi artilheiro no seu país,
chegou, fez dois gols na estreia e desapareceu? Assisti entrevista com a
advogada do Ronaldinho Gaúcho, craque em tirar dinheiro de clubes descuidados.
Se bobear, o Atlético não gastará só com a contratação mais cara da sua história,
a dona Justa levará mais algum.
Uma vela para Morro Garcia.
Contra o CRB, aposta-se na seguinte
formação: Rodolfo; Gabriel Marques, Manoel, Cleberson
e Bruno Costa; Deivid, Alan Bahia e Zezinho; Martín Ligüera; Tiago Adan e Bruno
Mineiro.
Espero que esse time tenha algum
entrosamento. Bruno Costa volta de contusão e vai assumir a lateral-esquerda,
sem ritmo e sem cacoete. Problemas à vista. Outra vela.
Tiago Adan e Bruno Mineiro apontam
para o jogo centralizado no ataque, a ausência de velocidade e do jogo pelos
lados. Mais uma vela.
Gostaria de saber onde andam Edigar
Junio, Bruno Furlan, Ricardinho, Marcelo, Harrison e outros. O Paranaense não
adiantou nada. O técnico que chegou, mudou. Perdemos com a mudança.
Calma, só levantei meio pessimista. O
Atlético tem que ganhar. Não conheço o adversário, Don Juan conhece e deve estar
no caminho certo. Tem que estar. Para ajudar e evitar o apagão no segundo
tempo, acendo uma vela de sete dias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário