quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

INFINITA BURRICE POLÍTICA

Sigo o Jornal Nacional e, de repente, não mais que de repente, descubro que o Brasil está colocando um bilhão de dinheiro público no porto de Mariel em Cuba. Ou não é dinheiro público? Quem sabe venha de uma conta mantida em segredo, dinheiros chegados ao país ainda no tempo em que Cuba financiava o terrorismo no Brasil, uma PoupTerror, que com juros e dividendos chegou à cifra estonteante, agora de retorno à ilha em frangalhos.
Já desisti de reclamar do Estado doador lulista. Se o “desembargador” ganha mais de 600 mil por mês, o “político” cansa de viajar para o exterior por conta da viúva, os “ministros” usam as instituições para empregar parentes e engravidar ONGs com rios de dinheiro, pagar motéis e outras cositas más, por que não dar duas garoupas para o miserável que não tem o que comer. Dá logo cinco.
O mesmo para Cuba. Afinal, o que é um bilhão. Segundo emails recebidos – nunca confiáveis –, a revista FORBES teria estimado a fortuna do ex-presidente Lula em mais de um bilhão de reais. Dinheiro nenhum, nada que o brasileiro comum não consiga acumular em uma vida de dedicação ao trabalho duro.
Só não posso concordar com o circo montado com relação ao dinheiro público a ser investido na Arena da Baixada. O Beto e o Ducci, paradigmas da ilibada conduta, criaram os Títulos de Potencial Construtivo (TPC), que agora descobrimos nada tem de milagrosos, e cruzaram os braços. Deserdaram o Atlético.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social quer garantias concretas para a realização do empréstimo, leia-se CT do Caju. Os TPC podem, quando muito, ser utilizados como garantias complementares. Enfim, o Banco que dispara recursos para elefantes brancos em meio à selva, para obras em republiquetas sul-americanas, sujeitas aos humores dos seus ditadores de plantão, quer o couro do rubro-negro. Que garantias o regime do hermano de Fidel dá ao BNDES?
Ai! Ai! Ai! Lá vêm os ufanos que lutaram com unhas e dentes contra a ditabranda – o adjetivo é do Estadão –, com seus heróicos discursos pró-Caribe. Já cansei minha beleza com esses heróis de palanque. A não ser que me mostre a cicatriz, a perna amputada, o desequilíbrio mental, jogue-se embaixo da cadeira quando os foguetes anunciarem a entrada do Furacão em campo.  Ninguém vai à guerra e volta sem sequelas.
No Rio Grande do Sul, o Grêmio está construindo sua Arena a galope, quer dar um pealo de competência no Inter, que semana passada já deu uma camisa colorada para a Dilma. Em São Paulo, os dinheiros públicos estão em cada pilar do Itaquerão.  Agora querem até cobrir o estádio. Aqui, os coxas fazem biquinho para emprestar o treme-treme – é da natureza dos meninos –, os governantes fecham as portas.
Os pontagrossenses batem o pé por que Vila Velha não foi incluída no rol dos lugares a serem visitados pelos turistas da Copa, todo mundo quer lucrar com o evento e quem vai pagar a conta? Quem? Quem? O pai da noiva, o Furacão meu irmão.
Governador, Vossa Excelência já tomou conhecimento da assustadora taxa de homicídios em Curitiba, ou vai ter que ser alertado pelo Fantástico, como no caso dos postos de gasolina? Criar empregos, aumentar salários, melhorar as condições da cidade são redutores da criminalidade. Lute pela realização do evento, pelos recursos necessários, por milhares de empregos e obras na capital que você já dirigiu.
Você é político, nasceu político, sabe os caminhos, tem força para abrir portas que o Atlético não tem. Saia da toca ou ainda vou me arrepender de ter votado em você.
Você é muito novo, tem história de família, comanda um estado forte demais para, já tão cedo, estar de costas para o povo. O Atlético não é o Requião. Hoje, deserdar o Atlético é deserdar o curitibano, um ato de infinita burrice política.

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