segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

FAZENDO A AMÉRICA

O Atlético que eu queria ver em campo contra o Vasco estava lá. Marcando a saída de bola, atacando desde o início, rápido, resssurgiu no último momento e nos levou à Libertadores. A semana de treinamentos nos fez bem, recuperou a memória das boas atuações e nos fez jogar com fluidez, aumentando as dificuldades do Vasco e vencendo com facilidade.

O gol no início foi fundamental, trouxe a tranquilidade só quebrada pelos baderneiros mais preocupados em mostrar ao mundo suas ignorâncias. Mostraram, mancharam indelevelmente a história de uma torcida que nunca primou pela violência, que teve o azar de em determinado instante ser escolhida por eles como base para seus barbarismos. Deixemos de lado nossos azares e voltemos à bola.

O acaso do gol vascaíno não desviou o Furacão do seu rumo. Força no ataque, na retomada da bola, na saída veloz na direção do gol. Pouco demorou para Éderson marcar o segundo e ir se fortalecendo na artilharia. Salvo algum imprevisto, os 45 finais levariam o Vasco à segunda divisão com certeza.

O time do Dinamite é inferior ao Atlético, com alguns jogadores jovens para o tamanho da missão, com experientes já pedindo a aposentadoria. Adilson pouco tinha a fazer. Esperneou o que deu e acabou exaurido à beira do campo, assistindo sentado o fim da partida, para ele melancólico.

Baier iniciou a jogada do terceiro, Felipe serviu para Éderson marcar o quarto, Deivid foi o garçom do quinto, outro de Éderson, vinte gols, artilheiro indiscutível do Brasileiro.

A partida final foi a confirmação de atuações que nos levaram ao terceiro lugar no campeonato, à final da Copa do Brasil. Baier teve participação efetiva nos três primeiros gols, Marcelo foi muito bem, Éderson deslanchou na artilharia, Manoel está cada vez melhor, cada vez mais consciente da sua importância como zagueiro. Deivid fez partida brilhante, coroada com a assistência para Éderson fechar a conta. Mancini recuperou o brilho da equipe, ultrapassou a crise com dignidade, foi o comandante que precisamos.

O caminho da América está aberto. Nada de férias para o departamento de futebol, há muito trabalho a fazer. Foi um grande ano, de muita luta, desde o início atrapalhado pelos nossos azares. O Atlético tem que identificar e processar os irresponsáveis, fazê-los pagar por todas as perdas financeiras que tivermos, acabar com essa tralha definitivamente. A torcida magnífica vai continuar embarcada, viajando, torcendo, fazendo o Brasil, fazendo a América.

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