quarta-feira, 11 de julho de 2012

VALERAM OS TRÊS PONTOS


Após o bom segundo tempo no Independência e com a manutenção do esquema, imaginei um placar com folga contra o Ipatinga, um três a zero clássico.
O gol de Baier logo no início me encheu de esperança. O amigo sofreu o jogo como eu, sabe que fiquei na esperança.
Baier marcou, o Ipatinga permaneceu atrás, o Furacão esbarrou no sistema defensivo e nas suas próprias dificuldades.
Sem receber bolas que lhes dessem alguma vantagem inicial contra os laterais, Ricardinho e Marcelo ficaram devendo. Só quando conseguiram o desarme produziram algo importante.
Baier bem marcado, os dois volantes mais preocupados em defender, as cabeçadas defensivas sem direção, truncaram o jogo no meio de campo, deixaram o ataque órfão de boas jogadas.
Nas incursões pelas laterais, quando aconteceram, o último passe sempre beneficiou o defensor.
Gabriel pouco foi ao ataque, Bruno Costa, algumas vezes, só para provar seu baixo rendimento ofensivo. Sonho com um Wellinton Saci de uma perna boa na defesa, outra melhor no ataque, algo, ao que parece, anatomicamente impossível.
Nas bolas paradas ofensivas, e foram muitas, não conseguimos sequer uma raspadinha. A defesa do glorioso Ipatinga dominou amplamente.
Esse conjunto de fatores, apimentado por alguns lances individuais tecnicamente assustadores, levou a um domínio pouco produtivo, ao perigoso placar mínimo, quase vítima da bola escapada das mãos de Weverton, louca para nos castigar novamente, transformar-se em peru cinco estrelas, bombado a milho transgênico.  
Com o coração na mão, o torcedor entrou no ciclo “agora vai, não foi, um sonoro palavrão”, os mais religiosos trocando a palavra chula pelo nome do santo protetor.
Segue o martírio serra baixo. Foi pouco, foi sofrido, foi desanimador, mas vencemos. Era o que precisávamos. Valeram os três pontos.

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