Final de tarde de domingo,
voltando do paraíso onde estava ancorado às margens da represa de Salto Caxias,
o celular deu um bip e a notícia estava lá: “Nos descontos, com gol de
bicicleta, Toledo vence o Coritiba”. O automóvel rodava suave e eu tive a
certeza de estar ainda usufruindo de vivências celestiais.
Há muito não via dois
jogos do Atlético em sequência. Estive na falta contra o Leão da Estradinha e
aquele que já foi Corinthians Paranaense. A vitória contra o Rio Branco, com dois
gols de Deivid, e o empate com o Jotinha confirmaram as dificuldades que o
ataque atleticano vem enfrentando. Quatro jogos no Paranaense, cinco gols
marcados, média de 1,25 por partida é muito pouco.
Sem ver os jogos fica
difícil opinar. Leio as escalações e penso que necessitamos mudar nomes, dar
oportunidades, creio que contra defesas muito fechadas Ewandro pode ser boa
solução, um bom drible pode quebrar uma linha de defesa inteira. Só opinando, o
amigo viu os jogos sabe muito mais do que eu.
Voltei com sede de Furacão
e o atraso da grama sintética me deixou na saudade. O jogo com o Criciúma
passou para o dia 24, domingo o time do Cristóvão vai a Cascavel, ali, ao lado do
pedaço de céu onde passei carnaval de rei. Cuidado com o calor. Bom
condicionamento, substituições adequadas, poucos erros podem ajudar. Lá no
sudoeste de tantas belezas, futebol em fevereiro deveria ser jogado em piscina,
com direito a cervejota no intervalo. Eu que o diga.
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