segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

VAMOS AO TIGRE

O neto larga por instantes o “minecraft”, entra na sala, pergunta se o jogo já começou e eu adianto: “Começou e já estamos perdendo.” A resposta é um susto: “Já, 17 minutos, meu Deus!!!”. Emendo: “Sem chororô, defesa que não dá o bote, corre do atacante, merece o gol que sofre”.

O espanto do menino deve ter penalizado os deuses da bola. Dos 18 ao gol de empate aos 24, Vinícius cabeceando cruzamento de Eduardo, o Furacão finalizou cinco vezes, foi ao ataque, parecia que em minutos viraria o placar. Não foi. O jogo ficou amarrado, nossos jogadores tiveram dificuldades para desatar os nós da partida, o time só voltou a finalizar nos minutos finais da etapa, aos 45 André Lima perdeu gol em engrossada digna de bola murcha.

O segundo tempo trouxe Crysan para o campo no lugar de Marquinhos. O Atlético pressionou, Crysan cabeceou uma na trave, houve maior ação de Roberto pela esquerda, Eduardo continuou forçando pela direita, Vinícius deu alguns passes verticais importantes, aos 31 Anderson Lopes finalizou para duas defesas sequentes de Vinícius, daí o escanteio, bola alçada na área, Crysan marcou de cabeça. Passa a régua, como diria o personagem do Tom Cavalcanti.

Tomara fosse. O Atlético se deixou pressionar, perdeu a posse de bola, Otávio desperdiçou gol em contra-ataque, em escanteio nos descontos Eduardo quis arrepiar, errou e empatou para o Cascavel. Outra engrossada de bola murcha, era tocar e sair jogando. O resultado fora dos três pontos traz intranquilidade, André Lima estava aos empurrões com cascavelenses, os lances infelizes aos finais dos tempos confirmam a apreensão.

Que não fiquem dúvidas, o Atlético deixou de vencer por erros defensivos, o descanso dos zagueiros titulares deixou sequelas. Tudo bem, fica o treinamento, acaba aqui a lamentação. Vamos ao Tigre. 

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