O neto larga por instantes
o “minecraft”, entra na sala, pergunta se o jogo já começou e eu adianto: “Começou
e já estamos perdendo.” A resposta é um susto: “Já, 17 minutos, meu Deus!!!”.
Emendo: “Sem chororô, defesa que não dá o bote, corre do atacante, merece o gol
que sofre”.
O espanto do menino deve
ter penalizado os deuses da bola. Dos 18 ao gol de empate aos 24, Vinícius
cabeceando cruzamento de Eduardo, o Furacão finalizou cinco vezes, foi ao ataque,
parecia que em minutos viraria o placar. Não foi. O jogo ficou amarrado, nossos
jogadores tiveram dificuldades para desatar os nós da partida, o time só voltou
a finalizar nos minutos finais da etapa, aos 45 André Lima perdeu gol em
engrossada digna de bola murcha.
O segundo tempo trouxe
Crysan para o campo no lugar de Marquinhos. O Atlético pressionou, Crysan
cabeceou uma na trave, houve maior ação de Roberto pela esquerda, Eduardo
continuou forçando pela direita, Vinícius deu alguns passes verticais
importantes, aos 31 Anderson Lopes finalizou para duas defesas sequentes de
Vinícius, daí o escanteio, bola alçada na área, Crysan marcou de cabeça. Passa
a régua, como diria o personagem do Tom Cavalcanti.
Tomara fosse. O Atlético
se deixou pressionar, perdeu a posse de bola, Otávio desperdiçou gol em
contra-ataque, em escanteio nos descontos Eduardo quis arrepiar, errou e
empatou para o Cascavel. Outra engrossada de bola murcha, era tocar e sair
jogando. O resultado fora dos três pontos traz intranquilidade, André Lima
estava aos empurrões com cascavelenses, os lances infelizes aos finais dos
tempos confirmam a apreensão.
Que não fiquem dúvidas, o
Atlético deixou de vencer por erros defensivos, o descanso dos zagueiros titulares
deixou sequelas. Tudo bem, fica o treinamento, acaba aqui a lamentação. Vamos
ao Tigre.
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