quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

QUE SE APRESSE O PROFESSOR

Seu Cristóvão liberou seus jogadores para atacar. Os posicionamentos variaram, Sidcley entrou pelos dois lados, Marquinhos atuou mais centralizado, Vinicius tentou aparecer para o jogo mesmo marcado individualmente, os laterais avançaram, buscaram a ultrapassagem, Crysan esperneou por todos os quadrantes em busca do gol. Mesmo assim, o primeiro tempo acabou sem o gol rubro-negro, dois chutes fracos pelo lado esquerdo da área foram os lances mais importantes do Furacão, Marcos Guilherme e Vinícius os autores.

A retranca do Maringá funcionou. Retrancas ganham força com o passar do tempo. A cada minuto que passa o moral do defensor cresce, o do atacante diminuiu, a qualidade dos seus passes tem menor rendimento, a vitória periclita a cada passo. A entrada de jogadores descansados, com apetite para dar solução ao problema pode resolver. Resolveu.

Por que o time que entrou em campo não teve a mesma felicidade? Penso que o problema está na falta de sintonia fina entre os jogadores, os passes fogem da perfeição necessária para romper bloqueios tão intensos, os cruzamentos são pouco precisos, o conhecimento entre os pares ainda não é tal que permita jogadas de grande criatividade. O gol não é fruto da jogada bem trabalhada e sim do oportunismo.

Penso que seu Cristóvão tem que buscar esse entrosamento o mais rápido possível, Walter, por exemplo, já pode dar o ar da sua graça uns minutos, o time principal tem que ir ganhando nomes definitivos, a mágica do bom futebol só vai acontecer com o experimentar em campo. Que se apresse o professor.

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