Seu Cristóvão liberou seus
jogadores para atacar. Os posicionamentos variaram, Sidcley entrou pelos dois
lados, Marquinhos atuou mais centralizado, Vinicius tentou aparecer para o jogo
mesmo marcado individualmente, os laterais avançaram, buscaram a ultrapassagem,
Crysan esperneou por todos os quadrantes em busca do gol. Mesmo assim, o
primeiro tempo acabou sem o gol rubro-negro, dois chutes fracos pelo lado
esquerdo da área foram os lances mais importantes do Furacão, Marcos Guilherme
e Vinícius os autores.
A retranca do Maringá
funcionou. Retrancas ganham força com o passar do tempo. A cada minuto que
passa o moral do defensor cresce, o do atacante diminuiu, a qualidade dos seus passes
tem menor rendimento, a vitória periclita a cada passo. A entrada de jogadores
descansados, com apetite para dar solução ao problema pode resolver. Resolveu.
Por que o time que entrou
em campo não teve a mesma felicidade? Penso que o problema está na falta de
sintonia fina entre os jogadores, os passes fogem da perfeição necessária para
romper bloqueios tão intensos, os cruzamentos são pouco precisos, o
conhecimento entre os pares ainda não é tal que permita jogadas de grande
criatividade. O gol não é fruto da jogada bem trabalhada e sim do oportunismo.
Penso que seu Cristóvão
tem que buscar esse entrosamento o mais rápido possível, Walter, por exemplo,
já pode dar o ar da sua graça uns minutos, o time principal tem que ir ganhando
nomes definitivos, a mágica do bom futebol só vai acontecer com o experimentar
em campo. Que se apresse o professor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário