O presidente do Paraná
resolveu botar fogo no jogo de domingo. É compreensível. O time que perdeu para
o Londrina continua na liderança, precisa do apoio do seu torcedor para enfrentar
o Furacão, nada melhor do que mostrar valentia na tentativa de levar os
paranistas ao estádio, já que os ingressos destinados aos rubro-negros foram
vendidos em segundos.
Li o piar do dono da
Gralha e gostei especialmente de um trecho: “Neste inicio de ano, a Vila vem sendo
nosso diferencial. Com muita vibração da arquibancada, como há tempos não
sentíamos, ela faz com que nosso time jogue sempre para frente”. Ufa! Até que
enfim vou ver um time atacar o Atlético.
Desconheço totalmente o time que hoje
defende as cores do Paraná. Conheço o Claudinei da sua passagem pelo Furacão,
penso que tenha conseguido bom entrosamento da equipe, de outra forma estaria
longe da liderança. Daí a acreditar que o Paraná vai atacar, como quer seu
furibundo presidente, vai longa distância.
Claudinei sabe que o empate é resultado
excelente, o presidente também, vai colocar o time para defender, ir ao ataque
com segurança, explorar as laterais do campo. Claro que vai ter que sair, a
torcida vai exigir, ainda mais com o apelo do seu Leonardo. Aí fica bom para o
Furacão.
Além de facilitar para o Atlético, o
piar do seu Leo serve para estimular desavenças, pancadarias, coisas do tipo.
Para quem olha de longe e respeita o passado da Gralha, seu novo presidente
jogou conversa fora, foi infeliz. Para clube em que há tanto a fazer, o que se
pode aconselhar é mais trabalho e menos conversa.
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