segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

TORCEMOS POR ELE

Com a numeração definitiva estampada nas costas de seus jogadores, o Atlético corre o risco de jogar sem um camisa dez neste ano. Explico. Coube a Marcos Guilherme o número dez, o menino veste a camisa do Pelé, daquele que resolve as partidas, daquele que bate faltas milimétricas, daquele que pensa o jogo, é a expressão do talento individual da equipe.

Acontece que Marcos Guilherme não apareceu nas duas primeiras partidas do ano. Já falei sobre isso. Obrigado a marcar o lateral, afastado dos espaços ofensivos onde sabe atuar, o candidato a ídolo desaparece, sua substituição por Sidcley é obrigatória. Domingo permaneceu em campo os noventa minutos. Caso Anderson Lopes não tivesse apresentado desconforto, a meu ver, a promessa seria substituída.

Assim correria risco sua aventura na seleção olímpica, a carreira promissora entraria em descompasso. Marquinhos é bom jogador, atua bem nas proximidades da área, troca bem passes com o pivô, é bom finalizador, pode se infiltrar entre os zagueiros para receber assistências e marcar. É muito. Onde está jogando seu aproveitamento é quase nulo, alguém poderia dizer que sua atuação é coletivamente importante e nem ele acreditaria nisso.

A diretoria do Atlético tem que colocar o chapéu pensador e estudar a questão. Marquinhos tem que pensar no assunto. Dentro de campo ele pode arriscar mais, aparecer mais, jogar mais solto, a carreira é dele, cabe a ele mostrar atitude, brilhar como esperado. Torcemos por ele.

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